limalais135-gmail-com Avestruz que

" Trazia a gritante agonia de fazer seu interior se afogar em chamas, queimando sua carne de dentro para fora, sem piedade alguma, faminto, buscando por sua libertação diante dos olhos cinzas da sua menina, Evangelina... " Flamejante, o que meus olhos refletiam daquilo que me castigava, me tornando o temor daqueles que me olhavam torto, daqueles onde suas vidas eram tiradas e deixadas para trás, como meras lembranças abandonadas, é deprimente. Mas eu os via. Do porquê de ser tão diferente dos demais, ainda era um mistério para mim, e que estava longe de descobrir...


Fan-Fiction Bands/Sänger Nur für über 18-Jährige.

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4.2k ABRUFE
Im Fortschritt - Neues Kapitel Every week
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Prólogo.

Meus olhos fechados traziam a escuridão a tona, numa respiração ofegante e pesada, sentindo a água gelada batendo sobre minha cabeça e escorrendo pelo meu rosto rígido, pelo meu corpo aquecido, numa tentativa falha de abaixar a temperatura descomunal que, desde que vim para este mundo, ele subia numa proporção fora do normal.

Tal fenômeno acontecia em instantes de fúria ao longo da minha vida, acompanhada por aqueles onde suas presenças me tiravam do fundo o pior sentimento de ódio, ira, alvoroçando uma força que berrava por liberdade, desesperadamente.

Me deixava em êxtase, numa dor que cravava meu peito e se espalhava pelo meu corpo, me dilacerando por dentro. Apenas minha sombra conhecia a náusea de ser rasgada por dentro, para conter tal vontade avassaladora e em fúria dentro de mim. Por mais que domasse esses sintomas com prazerosos socos e tiros, guerras de sangue dentro de um ringue com marcas de lutas profundas, a famosa adrenalina, eles me tomavam a mente como fagulhas espinhentas.

Fatores esses que levavam meus pais, criadores de armas, tornar minha vida num contínuo inferno controlado: cada passo, cada suspiro, cada fala controlada pela própria vontade dos senhores.

Meu sangue fervia em puro ódio a cada vez que lembrava das suas vozes, das suas tentativas de alto controle sobre mim, sobre minha vida controlada pelo caos e pela minha sede pelo sangue derramado... De fazer justiça com minhas próprias mãos.

Meu corpo se agitava, tendo espasmos bruscos, num querer que impulsionava, pelo rancor e raiva. Tentava manter minha mente e minhas emoções afloradas, acalmadas, para conter aquele sentimento massivo de libertação.

Não desejaria que o monstro que vivia dentro de mim se libertasse...

Pelas ruas, já caminhava uma solta.

Por um breve momento, saí fora de mim: fechei meu punho que estava apoiado à parede, atingindo a região do azulejo cinza com toda a minha força; pedaços pequenos do mesmo material e do concreto, voaram ao redor; foram levados para o ralo, pelas águas correntes que ainda desciam.

Suspirava enquanto afastava meu punho, inexistente de dor, da parede que agora existia um médio buraco afundado, sem alguma dificuldade... como sempre.

Encarava aquela cratera, hipnotizada, trazendo as lembranças de abuso e interesse por essa mesma razão: minha força. As ações urbanas dentre aquele lugar, por minha culpa, eram as mais baixas e agressivas para matar alguém; com, simplesmente, um soco no meio do peito... ou na cabeça, fazia a mesma explodir em sangue e pedaços de carnes, ossos, voarem pelos ares.

Lembrando das cenas, daqueles que tirei a vida, por mais que merecidas, um sorriso sádico cresceu nos meus lábios, trazendo a vontade de repeti-los, mas meu gosto pelo sangue desapareceu... essa escuridão escada vindo. Junto do meu sorriso, forcei as minhas pálpebras pela quentura subir agressivamente por todo meu corpo.

Minhas aberturas alucinógenas davam espaço para essa ardência crescer e querer ser libertar.

Num último ato de me livrar desse incômodo, jogo minha cabeça para trás e abro os meus olhos, enxergando, entre a água que atingia o rosto, meu reflexo através da superfície lisa do chuveiro, acabando por me surpreender ao ver grandes aberturas negras tomarem o lugar dos meus olhos e veias tomarem meu rosto.

Sem assombro ou pânico, apenas encarei meu reflexo com curiosidade até o mesmo sumir entre as minhas piscadas, voltando ao " normal ", já livre da quentura.

- E temos um novo amiguinho, espreitando e sedento por assombros... - Senti a água fria escorrendo por mim, sem entrar num frio pelo abandono do calor. - Continue... vai longe.

Fecho o registro e me viro para o resto do banheiro, sem surpresa alguma ao perceber uma sombra esfumaçada atravessar um canto da parede e desaparecer.

Um sorriso malicioso surge nos meus lábios enquanto pisava o piso, descalça, saindo do banheiro, calmamente caminhando em passos lerdos pelo corredor silencioso e inapto de luz, indo em direção à porta do meu quarto, sem ao menos me secar.

Poderia ainda sentir seus olhos negros me vigiando por cima dos ombros, entre a escuridão que emergia meu pequeno apartamento.

5. Juni 2021 02:35 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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