p-philip32 𝓟𝓪𝓽𝓻𝓲𝓬𝓲𝓪 𝓕𝓮𝓵𝓲𝓹𝓮

Ansioso para ir ao colégio o relógio marcava 07h00min, além disso, teria que apanhar o ônibus como fazia todas as manhãs, mas algo estava saindo do controle o motivo pelo qual seu pai ranzinza ainda se encontrava em casa sua expressão apavorante isso não era segredo para ninguém já estava acostumado com o mau humor do sujeito sem fazer questão. Em seguida arrastei a cadeira firmemente sem fazer tanto barulho.


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#romance-gay #drama #preconceito #recomeço #felicidade #casamento #lgbt
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Não escolhi ser gay

𝓞 𝓹𝓻𝓮𝓬𝓸𝓷𝓬𝓮𝓲𝓽𝓸 𝓭𝓮𝓼𝓽𝓻𝓸𝓲 𝓿𝓲𝓭𝓪𝓼, 𝓼𝓸𝓫𝓻𝓮𝓽𝓾𝓭𝓸, 𝓜𝓲𝓰𝓾𝓮𝓵 𝓷𝓪𝓸 𝓹𝓮𝓻𝓶𝓲𝓽𝓲𝓾 𝓺𝓾𝓮 𝓸 𝓶𝓮𝓼𝓶𝓸 𝓭𝓮𝓽𝓮𝓻𝓶𝓲𝓷𝓪𝓼𝓼𝓮 𝓸 𝓼𝓮𝓾 𝓹𝓸𝓭𝓮𝓻 𝓭𝓮 𝓮𝓼𝓬𝓸𝓵𝓱𝓪.

Uma vida inteira pela frente, o preconceito e a mudança na rotina. Eller sua mãe jamais desconfiou a respeito de sua sexualidade, entretanto, ele teria que afrontar um monstro perverso seu pai Roberto, um homem despresível e malicioso quando Roberto descobriu toda a verdade na qual envolve Miguel ficou completamente irritado. O garoto gostava mesmo do sexo oposto Roberto, simplesmente obrigou-o a deixar a cidade onde nasceu.

Ansioso para ir ao colégio o relógio marcava 07h00min, além disso, teria que apanhar o ônibus como fazia todas as manhãs, mas algo estava saindo do controle o motivo pelo qual seu pai ranzinza ainda se encontrava em casa sua expressão apavorante isso não era segredo para ninguém já estava acostumado com o mau humor do sujeito sem fazer questão. Em seguida arrastei a cadeira firmemente sem fazer tanto barulho.

Miguel diz resmungando.

- Pai o que o senhor faz aqui?

- Não lhe devo nenhuma explicação esqueceu que essa maldita casa também é minha.

- Quanta agressividade!

- Porque isso agora será que essa situação não vai acabar nunca?

- Quem sabe essa confusão foi causada por você Miguel.

- Quero que saiba que, desde o, princípio tentei falar em relação ao caso acontece que o senhor não dar a mínima aos meus sentimentos nem mesmo apoia minhas decisões.

- Se escutasse pelo menos uma vez na vida poderia ter evitado o grande escândalo.

- Olha pai não seja desprovido de informação, sujeito insolente, abominável, poupe-me dos seus problemas mal resolvido.

- Eu queria muito sentir orgulho de ti, mas acontece que não vêm ao caso neste momento.

- Lamento, porém não há como mudar da noite pro dia o senhor aceitando ou não vou continuar sendo o mesmo homem indiferentemente de ser gay ou não, preciso assumir o meu verdadeiro eu.

- Onde errei o que fiz para merecer essa aberração?

- Escuta-me Roberto, é o pior das aberrações.

- Que horror ainda bem que Deus não escuta asneira.

- Cale essa boca suja Miguel economize saliva.

Eller considerada a defensora da família aparece na pior cena de intriga entre pai e filho.

- O que está havendo aqui?

- Ora Eller se lhe interessasse teríamos te convidado para a conversa.

- Palhaço deve ser por isso que seu único filho o odeia a ponto de desejar matá-lo, aliás, você não vale nada mesmo.

- Qual o motivo da briga filho?

- O pai pirou de vez mãe, cismou comigo juro que a culpa não foi minha.

- Qual o seu problema Roberto?

- Imagine nenhum!

- A partir de hoje você não mora nesta casa, desapareça do meu caminho da minha vida. Confesso que no fundo queria ter orgulho do meu único filho, porém seria pedir muito da minha parte, realmente sinto pavor só de olhar na sua cara.

Eller reclama furiosa alterando a voz.

- Ele vai ficar nesta casa até o tempo que for necessário esse rapaz é o nosso filho... Já parou para pensar se o mesmo for embora o que será de nós?

- Dramaticamente!

- Vou embora sim espero que possa refletir sobre a injustiça que está cometendo comigo.

- Jamais, mas você sim vai se arrepender amargamente recolha suas tralhas e some daqui Miguel.

- Quem você pensa que é?

- O dono dessa moradia o chefe da família.

- Família!

- Seu imprestável acabou de expulsar seu filho só porque ele é gay.

- Isso não vêm ao caso Eller, Miguel tomou sua decisão resolveu virar menina.

- Ignorante e inútil!

- Olha como fala Eller tome cuidado ninguém sabe o dia de amanhã meu amor!

- E agora quando precisar dele?

- Sem chances não preciso daquele medíocre.

Após aquela intriga apanhei meus objetos de uso pessoal e andei em volta do quarto de um lado para o outro tentando encontrar respostas simplesmente nada parecia anormal ao abrir o closet observei algo revirado, minhas roupas amarotadas quem a bagunçou chorei desesperadamente como uma criança desamparada, as lágrimas caíam sobre meu rosto, os meus olhos avermelhados ardia feito as chamas de fogo. Sem bater na porta Eller, entra em prantos sem resistir abraça-lhe sem fazer pausa e tenta convencê-lo a acreditar em si algum dia retornarei para os seus braços aconchegantes.

Levante a cabeça guerreiro olhe no fundo dos meus olhos Miguel.

- Felizmente ela diz o que eu queria ouvir, sua voz doce e ao mesmo tempo triste soa absolutamente como neblina de uma tarde fria e ensolarada.

- Te amo tanto Miguel, você é um ser de luz a razão da minha vida a opinião de Roberto não é tão importante assim saiba que sempre será o meu menino.

- Não dê ouvidos a Roberto vamos guardar essas malas se alguém tem que sair dessa casa esse alguém é ele.

- Acho que ainda não estou preparado para o desafio agora quem não quer ficar aqui sou eu mãe.

Retirei as malas que se encontrava em cima da cama em seguida enviei uma mensagem de texto a Arthur relatando o fato da minha ausência naquela manhã de quarta feira principalmente referindo a expulsão, teria que mudar de hábito viver nas ruas durante alguns períodos ou talvez quando encontrasse emprego ficava a imaginar quem poderia oferecer trabalho a um menor de idade.

Na mensagem de texto Miguel dizia o seguinte:

Arthur sei perfeitamente que começamos com o pé esquerdo, mas agora é completamente diferente não tenho um lugar para passar à noite ou chamar de lar o meu pai me colocou no olho da rua, e o pior não tenho para onde ir sinceramente irei passar à noite numa rua cercada de mendigos famintos, e esse frio imenso já não tenho certeza concreta de que retornarei a escola, pois sinto que os problemas estão apenas começando. Quando puder retornar seja breve tenha compaixão de um anjo caído, caso eu não tenha importância na sua vida compreendo plenamente.

Seis meses passou como o vento por incrível que pareça as mensagens enviadas sem visualizações sem saber o que fazer para merecer tamanha crueldade a angústia o vazio profundo que invadia os pensamentos, minha garganta queimava um nó inconfundível, ele fazia muita falta, alias, após uns três meses consegui um trabalho de auxiliar de limpeza no colégio aonde retomei aos estudos, inclusive é lamentável permanecer distante de alguém que amamos loucamente.

- O sapo sonhando acordado?

- Imagine Sara sem tempo para sonhar com o impossível.

- Tem alguma notícia do Arthur?

- Gostaria muito de saber impressionante mais aqui no colégio ninguém tem informações do seu paradeiro.

- Só pode ter morrido!

- Tem sentido quanto a isso estamos sem reação precisamos de direção agora é nosso dever descobrir o que realmente está acontecendo com Arthur.

- Por que a pergunta?

- Também gostaria de saber ele está afastado das aulas faz alguns meses que não o vejo aqui nem mesmo no bairro, isto é, somos vizinhos.

- Miguel!

- Ah perguntei, pois você tinha ou tem mais intimidades com ele.

- Quem realmente deveria se preocupar com ele é a suposta noiva a tal Elise a víbora.

- Talvez ela esteja angustiada como nós.

- Que humor é esse Sara!

- Longe de mim certamente parei de perder tempo com certas pessoas da espécie de Arthur.

- Diz-me! Mudou de ideia rapidamente caro amigo.

- Nada importante afinal nunca fui importante na vida de alguém sendo sincero sentimentos não servem para nada apenas machuca e destrói as pessoas.

- Acalme - se amigo talvez tenha ocorrido algo gravíssimo com Arthur.

Lembre-se poderá ser um dos principais motivos pelo qual não frequenta esse ambiente.

- Inadmissível o patético não atende as ligações também não respondem as mensagens de textos que mandei meses atrás.

- Pense positivo em breve ele voltará e entrará pela porta da frente e começará a reclamar como sempre nas aulas chatas e infernais de sociologia.

- Falando assim parece que Arthur faleceu.

Era madrugada quando Miguel, levantou-se assustado com o que havia surgido anteriormente a preocupação a fazia pensar relativamente sobre Arthur que havia sumido há meses. Elise procurava em todos os lugares da cidade ainda não tinha nenhuma evidência, nos bares onde frequentava. O desejo inabalável de assumir o grande amor pela primeira vez e seu espírito perturbado fez com que ele seguissem o caminho inapropriado.

Um ano se passou e Miguel tinha se formado no ensino médio. Sua mãe Eller havia divorciado de Roberto, ele foi embora de casa então Miguel, retornou a residência a partir desse momento as coisas estavam indo perfeitamente bem. Num belo domingo Miguel recebeu uma ligação restrita ele nem queria atender mais Eller insistiu.

Atendeu ansiosamente:

- Alô, com quem estou falando?

Naquele instante ninguém respondeu somente um barulho de alguém a respirar do outro lado da linha desliguei o aparelho celular sem sequer persistir em seguida bate três vezes na porta andei lentamente até a mesma em plena exaustação ao abrir não tinha ninguém pensei isso só pode ser armação do diabo ou coisa e tal observei em todos os cantos e lá estava entrem as grades da janela, "um cartão de cor azul e uma rosa vermelha", destacando a criatividade de um suposto maníaco.

No bilhete anônimo estava escrito deixou-me intrigado e com medo de quem poderia ser... E se for uma emboscada talvez pudesse refletir o bastante naquele momento não surgiu nada na mente nenhuma recordação de Arthur.

Foram aproximadamente dois anos de solidão percebi o quanto errei me afastando Miguel, porém fiquei com medo do que poderia acontecer com você naquele mesmo ano. Elise sempre soube do meu paradeiro, mas implorei para que não contassem a ninguém sobre a minha nova vida, nossa filha Emma nasceu a poucos meses, sinceramente estava super contente com tudo isso antes de partir fui a sua casa e quem me recebeu foi Roberto, ele expulsou-me a ponta pés dizendo palavrões e ofensas então achei melhor te deixar livre mesmo sabendo que ia sofrer com o abandono.

Provoquei o maior erro da minha vida, sobretudo, Sarah pediu para que retornassem e esclarecessem os fatos, mas depois pensei já não importava correr atrás de quem tanto magoei injustamente só queria fugir para bem longe dos seus beijos e abraços, o meu amor era bem mais forte e não consegui ficar tanto tempo longe de você Miguel.

Podemos conversar caso aceite o convite estou lhe propondo a oportunidade e desmascarar a verdade; horário 18h00min o encontro será no restaurante novo que fundou nesta semana aguardo ansiosamente pela presença agradeço com toda minha alma.

- Quem era filho?

- Ninguém mãe!

- O que é isso que esconde atrás das costas é uma rosa vermelha?

- Sim apanhei no jardim do vizinho.

- Parem de inventar mentiras Miguel.

- Agora diz-me quem esteve aqui?

- Arthur!

Indaga Eller com expressão de raiva estampada na cara.

- Depois de todos esses anos o desgraçado voltou?

- E como se sente Miguel?

- Raiva falta de confiança.

- Entendo!

- Ele marcou um encontro no restaurante novo que abriu nessa semana não tenho certeza se vou ao encontro dele.

- A decisão cabe a você afinal precisa ter uma conversa séria com esse rapaz de um jeito ou de outro.

- Tem razão mãe devo ir.

- Tome bastante cuidado filho.

- Não se preocupe querida.

- Você já está indo Miguel?

- Claro, Eller. É um encontro mãe.

O relógio digital do aparelho celular marcava 17h59min da tarde e marcamos às 18h00min da noite ele odeia atraso assim como eu, mas dessa vez vou deixá-lo plantado no restaurante creio que seja por uns dez minutos ou mais.

Retirei minhas roupas e o tênis dos pés atirei em baixo da cama, coloquei uma tolha de banho tonalidade branca para se cobrir estava super feliz com a chegada inesperada de Arthur. Usei a primeira camiseta que a vi no closet sem combinar com a calça jeans, um tênis preto. Sai sem fazer questão de se arrumar direito meu cabelo meio que bagunçado não me importei com detalhes inúteis em poucos minutos apanhei um taxi e seguimos adiante.

Olha a diferença enorme Arthur, mudou muito sua personalidade rústica, expressão de quem se sente abatido ou desiludido. Por gentileza pare a frente sabe aquele restaurante novo da cidade, o taxista faz um gesto com a cabeça afirmando que "sim" enfim chegamos.

- Oi, pensei que não fosse vir!

- Pensou errado Arthur, olhe estou bem aqui diante dos seus olhos.

- Obrigado pela presença Miguel, sente-se, por favor.

- Claro!

- O que têm para me dizer Arthur?

- Mesmo que não confie eu senti saudades de nós das nossas noites românticas as escondidas acreditem apaixonei-me perdidamente por você Miguel,

Elise e eu não temos nenhuma ligação. No fundo contava os dias para reencontrar novamente fui afastando sem pensar nas consequências.

- Peço perdão!

- Elise te mandou para escanteio e agora veio atrás de mim fingindo está apaixonado pela minha pessoa, olha seu discurso até que me convencia se deixassem de ser tão ingênuo.

- Que pena Arthur sinto muito pela sua perda.

- A Elise não significa nada quero viver ao seu lado até os últimos segundos que ainda restam das nossas vidas.

- Então prova que está falando a verdade!

- Não preciso provar pra ninguém que te amo.

- Essa conversa não vai chegar a lugar algum.

- Adeus Arthur!

De repente Arthur, levanta da cadeira onde estava sentado e bate sobre a taça de cristal atraindo a atenção das pessoas que estavam a celebrar à noite com a família ou algo específico, "ele diz pessoal quero a atenção de vocês" um pedido especial esse é o Miguel meu anjo imprevisível futuramente o homem que escolhi para ser o dono dos meus pensamentos, ofereci o meu coração de presente junto ao meu amor só sei dizer que o amo mesmo sabendo do ódio que dominou seu ser.

- Aceita se casar comigo Miguel?

Todos comovidos com o pedido de casamento de Arthur, Miguel de boca aberta surpreso com as atitudes de seu grande amor sem recusar o pedido é óbvio.

Então Arthur perguntou-lhe:

- O que?

- Você quer se casar comigo Miguel?

- Sim!

O afastamento de Arthur serviu para fortalecer a confiança e o amor incondicional que os dois sentiam um pelo o outro mesmo sabendo das dificuldades teriam que enfrentar ao longo do caminho finalmente eles se abraçaram e beijaram-se livremente.

21. Mai 2021 19:15 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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