Aqui estou eu, às duas horas da madrugada, em cima de um prédio atrás do meu novo alvo. O vento frio de New York bate em meu rosto e coloca alguns dos meus fios para trás, muito diferente da minha cidade. Esse é o último alvo da semana, hoje é sexta feira e estou cansada. Fiquei a semana todo atrás do alvo para que possa estuda-lo, já que Mattews tem ficado no meu pé a semana toda por conta do aumento da segurança desse cara, apesar de nós dois termos a mesma idade, ele continua a agir como irmão mais velho, o que as vezes me dá raiva pois dificulta o meu trabalho. Desta vez admito que não seria tão fácil, eu havia recebido esta missão a umas duas semanas, mas como sempre eu enrolei demais para cumpri-la, o que resultou num babaca me enchendo o saco, e eu quase quebrando todos os seus dedos e arrancando seus dentes.
Estou com duas facas afiadas presas ao meu corpo, um revólver calibre 38 com duas cargas e meu adorado arco e flecha, quem eu vim matar hoje é dono dos Glades, uma empresa pequena comparadas com as que existem aqui, mas estão me pagando quinhentos mil dólares para este trabalho e mesmo que eu tenho enrolado para fazê-lo ainda é um grana boa demais para dispedaçar.
Cheguei em frente ao seu prédio e me sentei na sacada do prédio em frente, a apenas uma rua de distância. Esta era a hora perfeita, seus seguranças estavam trocando de turno. Mirei a flecha, feita por mim milimetricamente precisas e afiadas, a disparei e a vi acertar o meio de sua testa, sem mais nem menos. Os seguranças olhoram pelos arredores, viram o prédio em que eu estavam, não me viram mas eu os vi, nenhum deles queriam realmente estar ali, cuidando desse cara, em certo ponto eu era semelhante não queria estar ali, mas nem sempre podemos fazer o que queremos e eu era o exemplo.
Depois que terminei ali, fui para o hotel tomei banho, vesti minhas habituais peças de roupas que consistiam em conturnos ,uma calça jeans e um cropped preto (na mídia) e fui para o aeroporto pegar meu voo até Stage, uma cidadezinha no interior dos EUA, a cidade onde eu vivia desde meus vinte anos foi o lugar onde me aceitaram mesmo que não soubessem a minha história.
Bom, meu nome é Angeline Denverly, mas conhecida como Angel pelos amigos. A minha vida quase inteira fui treinada para matar qualquer pessoa depois que meus pais, Clarissa e Alec, morreram aos meus oito anos em um acidente de carro, eu fui torturada e passei dias sem comida para entender o meu "destino", segundo Robert, mas eu como um ser nada vingativo, nos meu aniversário de 20 anos, o empurrei de um penhasco no sul da África. Me mudei para Stage e conheci amigos Mattews Denvers e Maitte Thompson, eles também seguem a minha profissão. Comecei a faculdade de Química Forense em meu último ano, eu amo tudo que envolve Química, mesmo que quem tenha feito eu conhecê-la tenha sido Robert.
Cheguei na cidade em que morava às seis e meia, estava com muito sono. Fui direto para o táxi, onde vi meu cabelo pelo retrovisor, estavam perfeitos para formar um ninho de passarinho, o motorista tbm percebeu pois deu um leve sorriso. Chegamos em frente ao prédio, paguei o homem do táxi e desci.
Eu necessitava cair naquela cama e me levantar apenas na segunda-feira, mas infelizmente por eu ter passado a semana fora, pois meu tio-avô estava doente, eu teria que pegar os conteúdos da semana de ingresso, eu simplesmente odeio ela, é cheia de calouros metidos.
Já eram quatro horas da tarde quando acordei, não foi nem eu que escolhi, Maitte quase derrubou a porta de tanto que gritava e batia a palma de sua mão na madeira pintada de branco, com meu trabalho eu tenho uma situação financeira excelente, me levanto preparada para arrebentar a cara daquela garota que não me deixa dormir, a mesma estava escorada na porta então eu só abri e a sua cara conheceu o chão, comecei a rir igual uma louca, ela me dá um olhar mortal que me faz rir ainda mais.
- Filha de uma égua!- fala se levantando.
- Ooh, fala nada não que nem minha mãe tu conheceu. - digo debochadamente.
Ela iria responder mas meu telefone toca, o número é de outro país, Alemanha para ser exata, faço um sinal com os dedos pedindo silêncio e assim ela faz.
Maitte me olha com curiosidade enquanto ouço atentamente o que me falam, a voz está computadorizada, sento na cama e Maitte se encosta na parede fazendo um sinal com a mãos quando pego meu caderno, encerro a ligação e a olho.
- Quem era?
- Não sei, mas disse que tem um trabalho para mim e que vai pagar muito bem.- sorri para ela que faz o mesmo.
- E que trabalho seria esse? - pergunta andando em minha direção.
- Ainda não sei, vou encontrar alguém nesse endereço.- mostro para ela meu caderno- A pessoa disse que vai pagar uma parte adiantada.
Maitte olha o endereço e acena como se confirmasse, fomos para sala e como Mattews não chegou ainda fizemos algo só para nós comermos. Assistimos algumas coisas até da a hora de eu ir ao tal lugar, eram umas sete da noite, o lugar era em um beco iluminado por apenas um poste de luz amarela, perto do mesmo tinha uma caçamba de lixo que deveria ser esvaziada a tempo. Olho para o relógio no meu pulso, já deveria está aqui, no mesmo momento aparece um homem de paletó.
- Você é? - pergunto para ele que está com uma carranca.
- Sem nomes.- fala sério.- Eu trabalho para a pessoa que ligou para a senhorita, esta é a primeira parte do pagamento.- me entrega um envelope marrom.- Não se preocupe com os custos da viagem, pagaremos tudo.
- Viagem?- eu não sabia que teria que viajar.
- Sim, a senhorita vai para outra cidade.
- Desculpe, o que disse?- pergunto chegando mais perto dele, que me olha com tédio e sem paciência.
- Temos um novo alvo para você.
Vielen Dank für das Lesen!
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