- Olá. – Cumprimentas-me sorrindo.
- Olá. – Retribuo nervosa, entre olhamo-nos e tu sorris de novo fazendo-me sorrir contigo
- Tudo bem? – Continuas.
- Sim e contigo? – Retribuo novamente, eu não sou muito boa neste tipo de conversas pequenas, sou péssima a por assunto e eu sabia que depois de ele responder ia ficar, um tanto constrangedor.
- Também. - Falas e ficamos sem assunto, como tinha previsto.
Um silêncio constrangedor instala-se, retiro os meus olhos dos seus e olho na distancia tentando descobrir qual seria o meu próximo movimento. Prendo-me na minha mente revivendo os momentos que passei contigo nos meus sonhos e que na pura realidade nunca conseguiria tê-los contigo. Cada momento feliz que penso que finalmente tenho a coragem o meu cérebro decide lembrar-me de tudo negativo em mim. Como não sou o teu tipo e que não sou o suficiente. Esta ansiedade e duvida de mim mesma era o que me estava a agarrar e impedir-me de te dizer o que sentia por ti.
Cada dia pensava como seria o sentimento de ter os teus lábios unidos nos meus, qual seria o teu sabor e como reagirias se eu o fizesse. Mas do que é que eu sei?
Sinto um leve arrepio quando os nossos olhos se cruzam novamente e ganho coragem para perguntar algo que já nem me lembro bem do que era.
- Louis! - Alguém chama-te na distância e sem pensares duas vezes deixas-me para trás.
Para quê dar-me ao trabalho, tu não sentes o mesmo que eu, porque perder tempo com uma coisa que sei que nunca irá dar resultado. Para quê?
Vielen Dank für das Lesen!
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