Impaciente garota Follow einer Story

Peter Campbell

Tenho 16 anos ,mas ainda meu pai não confia em mim ,para ficar sozinho ,olha maravilha!

Minha "tia" Anna está me levando ao seu trabalho como ela é interna e afins .

...

Eu já estava a meia hora no tédio do maior hospital de Seattle.

A bateria do meu celular estava quase acabando e eu havia esquecido carregador,comecei a andar por alas ,era como se eu fosse invisível ,eu só desviava das pessoas, cheguei em uma ala,onde a muitas pessoas em coma , entro em uma porta ,parecia vazia um quarto de paciente ,pelo menos eu poderia me deitar,muito confortável o colchão ,o quarto tinha algumas flores e livros,um caderno e um estojo ,em cima de uma mesinha,daquelas que eles colocam comida aos pacientes.Estranhei .Nem liguei.Continuei ali deitado ,olhamdo o teto e pensando na Britany Laparco,a garota mais gata da escola e me dando bola para caralho.

—Pensando na próxima que vc vai pegar ,Campbell?

Levo um susto de imediato e olho para a porta mais a minha frente,uma garota de rosto familiar amarrando um lenço na cabeça de cadeira de rodas , não consigo nena brir a boca quando seus olhos castanhos encontram os meus

— o que você,seu folgado,está fazendo no meu quarto?

—Nao está vendo estou deitado...

Me interrompo estalando os dedos tentando lembrar o nome da garota.Ela solta uma risada nasal e revira os olhos

—Claro que ele não vai se lembrar ,Alana

—Faz tempo que não te vejo

Alana ,que eu me lembro é uma garota morena ,quieta ,fica só nos livros .Ninguém foi realmente amigo dela .Ela tinha um namorado.

—como se você ligasse

Na real, eu nem sei .Se ligo ou não,me levanto da cama dela e sai como se meus pés me guiassem , ela vem com a cadeira até a beira da cama ,e eu a ajudo a subir na cama em meio ao protestos da mesma ,me sento a beira da cama e a observo.

—o que foi?perdeu algo na minha cara?

—nem eu sei o que foi,mas nunca pensei que você tivesse uma doença

—Auneurisma Celebral ,uma doença. quase tão mortal quanto o câncer

—Suas enchaquecas ,vômitos frequentes

Digo quase sem voz

—e toda a escola me chamando de prostituta

Ela bufa com a ideia e se deita,estava triste e eu estava triste por ela estar assim, ela foi a primeira pessoa que falou comigo e se reforçou quando eu vim da Alemanha e depois que fiz amigos aqui a desprezei .

—Finalmente sua chatice subiu a cabeça

—Sua marra de mauricinho também

—queria entender quando deixamos de ser amigos

—Desde o dia que você virou o mauricinho metido a filhinho de Papai, então se manda ou eu grito

Fiquei sem palavras ,a culpa me deixou assim , pego e saio apenas olhando para trás , não quero ir,fico encostado no corredor olhando o quarto entre aberto de longe ,vejo a garota se sentando com dificuldade e abraçando seus joelhos ,conseguia imaginar que está mesmo chorando .Logo sinto uma mão no meu ombro e uma puxada.Uma morena de cabelos curtos e amarrados ,com pijama cirúrgico em azul claro e jaleco.fudeu

—Finalmente te achei , você é louco andar por aqui ,se meus chefes te pegam aqui eu tô morta!

—Ta tia desculpa, é que eu acabei vendo minha amiga enquanto me perdia

Ela olha para os lados depois me olha curiosa

—Quem?

—Alana

Digo apontando para o quarto da mesma

—Voce poderia ajuda lá a voltar a andar ,já que são amigos

—Apenas se ela for movida a raiva, não somos exatamente bons amigos no momento

Digo isto e saio andando,vejo meu pai na recepção ,veio finalmente me buscar,quando entramos no carro ele fica me olhando

—O que ouve, Peter?

—Nada

Digo colocando o sinto

—Podemos ir?

ele faz q sim e liga o carro,encosto minha cabeça na janela do carro olhando a paisagem e me lembrando de quando eu quase não falava tão bem inglês e Alana debochava de mim,todas nossas brincadeiras ,prometi a mesma que nunca a deixaria sozinha ,ou que alguém machucasse seu coração,e aí o trouxa faz bem isso