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[EM ANDAMENTO] Faltava muito para Park Jimin ser protagonista de sua própria história. Tinha muitos problemas recorrentes que faziam dele um rapaz de princípios questionáveis e orgulho à flor da pele, mas nada chegava aos pés do estado em que estava naquele momento. Aos 25 anos, após escutar de seus pais que estava sendo, oficialmente, expulso de casa para aprender a sustentar a si mesmo, trabalhos perdidos por pura incompetência e desconforto com colegas, família cada dia mais distante e uma amizade a zelar, Jimin estava completamente perdido ao receber uma notificação de despejo, consequência dos meses consecutivos de aluguel atrasado. Sua esperança em viver um dia após o outro floresceu outra vez quando seu melhor amigo sugeriu a moradia de um primo distante, confuso, solitário e podre de rico. E é com um teto para morar que, com uma pitada de seu jeitinho orgulhoso de ser, Jimin se vê morando ao lado de Jeon Jungkook, primo de seu melhor amigo, um suposto hétero confuso, mulherengo e que, curiosamente, estava para aprender sobre amor próprio, a importância do partilhar, o quanto as provocações de um loiro atrapalhado podem fazê-lo surtar de vez e como os cabelos tão brilhantes quanto o Sol são capazes de iluminar seu coração abandonado. |||| COMÉDIA ROMÂNTICA, DRAMA. +18 Capa por @taecosmic JK!TOP | JM!POWER BOTTOM TWITTER PERSONAGENS: • @JiminRMT&@RMTJungkook&@TaehyungRMT&@RMTJin&@SooyoungRMT • #SóUmaSentadinha no Twitter ***EM BREVE TAMBÉM EM LIVRO FÍSICO PELA @BLUEHOPEDITORA. ❗NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES DESSA OBRA.


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1. luxo ao lixo

ㅡ Eu não tenho mais ideia do que fazer, Taehyung! Eu estou completamente sem chão, sem teto, sozinho, perdido. ㅡ aquele patético drama que Jimin sempre fazia quando o assunto era um lugar para morar se tornou presente dentre os amigos pela quarta vez só naqueles dois minutos que começaram a conversar sobre isso.

Jimin não tinha culpa. Ele estava desempregado, sozinho, humilhado e totalmente descartado. Por mais que ainda tivesse um único pingo de esperança quando pensava na proposta do casal de idosos para dividir um kitnet, sua paciência não existia mais por imaginar como seria viver com idosos completamente desconhecidos. Era fofo, de qualquer jeito, a proposta e tudo que envolvia. Mas ele tinha medo. Não o faça explicar por que, isso sempre o constrangia.

Neste momento, estavam num bar, escutando conversar típicas para um lugar daqueles, bebendo pouca coisa para quem já bebeu ao ponto de não conseguir andar. Se consideravam velhos e maduros demais para encher a cara só por diversão, bebiam em momentos casuais, como numa conversa civilizada, num evento especial ou coisas parecidas que parecia obrigatório pelo menos uma latinha de cerveja. Os olhares nervosos e curiosos corriam para todos os lados, podendo ouvir o som ensurdecedor das bolas de bilhar batendo para todos os lados, pessoas rindo, comemorando, fazendo brindes, algumas flertando, outras apenas andando de um lado para o outro, um ou dois sozinhos numa mesa bebendo coisas simples, alguns parecendo até tristes e outros dançando e cantando a música que tocava bem baixa num rádio consideravelmente antigo e velho. Era normal para um bar do subúrbio, coisa tão mal cuidada que chegava a ser questionável o prazer que algumas pessoas tinham em estar ali todo santo dia, como algo familiar.

Deixando toda aquela baboseira de lado, Jimin agora estava gastando os últimos centavos que tinham de seu último salário com bebidas um tanto ruins ㅡ por serem bem baratas, só para ter o prazer de passar a noite conversando com Taehyung, seu melhor amigo de anos, num bar totalmente desconhecido por eles. Era mais uma daquelas noites que Jimin passava gemendo de dor e desespero como um pobre coitado, contando sobre o emprego que perdeu pela insolência de faltar vários dias, a casa que morava antes com seus pais mesmo tendo vinte e cinco anos, o fato de ter saído com poucas pessoas na vida porque nenhuma delas ficava feliz em sair com um cara de vinte e cinco que ainda morava com os pais e trabalhava de atendente numa loja de eletrônicos, que estava prestes a vender tudo o que tinha só para conseguir comer todos os dias uma miojo que fosse e como ele odiava viver naquela situação.

Bebericou a lata de cerveja que estava dentre seus dedos, congelando até o último que fosse, respirando fundo quando abaixou a cabeça por pura derrotada, triste pela sua própria situação de quem foi do luxo, para o lixo.

ㅡ Você não tem que se entregar ao fracasso tão facilmente assim, Jimin. E aquele kitnet que você tinha falado? ㅡ Taehyung questionou, tombando a cabeça para o lado, na tentativa de olhar os olhinhos baixos e tristonhos do amigo em sua frente.

ㅡ Eu não sei se estou pronto pra dividir um lugar tão pequeno com um casal que eu não sei nada sobre. E, além do mais, você sabe o meu medo de idosos que não sejam as minhas avós. ㅡ encarou Taehyung logo, rindo soprado pela sua própria fala.

ㅡ Eu sei, eu sei. Você não tem mais nenhum amigo que possa te ajudar nisso? Até você conseguir um emprego. Um parente, coisa assim? ㅡ Taehyung poderia muito bem oferecer sua casa para Jimin morar, mas Taehyung morava na casa da piscina no quintal dos pais e os pais de Taehyung não gostavam nenhum pouco de Jimin; ele nem mesmo sabia por quê.

ㅡ Não, não tenho. Meus parentes próximos moram em outra cidade e eu não quero me afastar de você, sabe disso. E vai ser inevitável se eu me mudar, acabar arranjando emprego e no fim, conseguir conversar com você só por mensagem. ㅡ fez um biquinho tristonho, logo desviando o olhar e bebericando o álcool mais uma vez.

ㅡ Jimin, você está quase sendo obrigado a morar na rua. Nossa amizade não precisa ser tão importante assim agora. Eu vou continuar sendo seu amigo, seja lá para onde você for. ㅡ Taehyung colocou sua mão sobre a de Jimin, acariciando com o polegar e sorrindo abobado para ele. Jimin corou, sorrindo quando abaixou a cabeça pela timidez.

ㅡ Eu sei. Eu sei disso. Eu vou continuar sendo seu amigo também. Mas eu não acho que seja uma boa ideia. Você sabe? Me tornar dependente da minha família, sendo que eu fui expulso da casa dos meus pais. Eles vão acabar fazendo a cabeça dessa gente também e eu vou ser expulso de todas as casas possíveis. ㅡ riu pelo seu próprio fracasso, entrelaçando os dedos com os do melhor amigo, o encarando.

ㅡ Como vai o aluguel do apartamento? Você não conseguiu adiar? ㅡ franziu o cenho em preocupação. Fazia pelo menos um mês que Jimin estava naquela de tentar adiar seu aluguel e sobreviver mais um pouquinho, mas já estava atrasado o suficiente para ele poder ser preso ou processado.

ㅡ Sim. Eu adiei. Mas se eu não pagar em duas semanas, eu sou automaticamente despachado. Aquele síndico me odeia. ㅡ bufou, desviando o olhar para um ponto qualquer no lugar movimentado.

ㅡ Ele não te odeia. É só o trabalho dele. Você sabe. ㅡ suspirou audível, ainda acariciando a mão entrelaçada com a sua.

Jimin era um cara um tanto confuso, orgulhoso demais para aceitar coisas simples vindo de mão beijada. Mesmo estando à beira da pobreza total, ele ainda não queria voltar implorando por um teto para seus pais ou até mesmo atrapalhar seus amigos. Ainda pensava em procurar lugares melhores para morar nos classificados do jornal, mas era totalmente diferente morar com alguém de confiança do que com alguém que tudo que você tem de informação é o nome, e às vezes nem mesmo o nome.

Jimin se arrepende com todas as suas forças todos os dias por ter largado a faculdade tão cedo. Provavelmente a faculdade de moda o daria um futuro, já se imaginava trabalhando até para a Gucci. Enquanto Taehyung era um fotógrafo incrível, Jimin só pensava que sandálias e jeans nunca poderiam ser considerados moda. E, é claro, roupas néon quase nunca eram uma opção. E tudo o que restava para Jimin era chorar entre quatro paredes enquanto escuta Joji e pensa como sua vida seria melhor se ele fosse considerado um garoto bonzinho. Mas Jimin não se arrepende nem um pouco das patadas que dava no almoço em família, da maneira que nunca aceitou desaforo de ninguém, como contrariava qualquer coisa que fosse desagradável para si ou como ele deixava claro que odiava qualquer parente que fosse contra os seus ideais. Começando com o fato de Jimin ser o único ateu da família.

E por mais que tivesse todo aquele empoderamento, ele tinha a necessidade de abaixar a cabeça e choramingar como um coitadinho sempre que algo dava errado. Porque quando algo dava errado, era um caos total para Jimin, pela forma desgraçada que a vida sempre teve prazer de pisar em si como um caco de vidro despercebido.

Passaram minutos pensativos, quietos, apenas bebendo e pensando no que fazer naquela situação. Era tentar de todos os jeitos fazer algo da vida ou era só abaixar a cabeça e torcer para não morrer de fome. Jimin ainda queria uma luz. Ele sabia que aquela luz viria. Ela tinha que vir.

ㅡ Eu tive uma ideia! ㅡ Taehyung exclamou de repente, coisa que até assustou Jimin, aquele que o encarou imediatamente. ㅡ Eu tenho um primo de primeiro grau. ㅡ disse simples, Jimin permaneceu o encarando, esperando continuação. Taehyung nada disse. O olhar de Jimin foi para o lado, mas olhou Taehyung novamente.

ㅡ E? ㅡ ergueu as sobrancelhas e encolheu os ombros, demonstrando que o mais novo poderia prosseguir.

ㅡ Ah, é. ㅡ riu. ㅡ Ele tem um casarão perto da universidade que ele frequenta. Ele é bem filho da putinha, mas tem uma casa e mora sozinho. É o que importa. O desgraçado é cheio da grana por causa do nosso falecido avô, porque a herança foi todinha pra ele. ㅡ é essa esperança que Jimin estava falando. É a porra da luz, caralho. ㅡ Enfim, a gente não se dá muito bem por causa dessa coisa de diferenças, mas eu posso falar com ele se você quiser. Ele é bem tranquilo nessa questão de conhecer gente nova.

ㅡ Parece ótimo! Ele é confiável? Se ele quiser, eu posso pagar a minha hospedagem, assim que conseguir emprego. ㅡ sorriu animado. Agora sim. Era alguém conhecido, Taehyung sabia que ele poderia ser confiável ou não, era parente, qualquer coisa era só meter a porrada e tudo ficava tranquilo, não é?

ㅡ Ele é confiável. Eu conheço ele desde sempre. Temos a mesma idade, mas ele é beeeeem diferente de mim, acredite. Ele é mulherengo. Se você parecer bonito o suficiente pra ele, ele vai acabar dando em cima de você, mas uma hora você se acostuma, porque eu tenho certeza que, do jeito que você é, é capaz de chutar a bunda dele, da forma literal. ㅡ riu. Jimin riu igualmente, concordando com a cabeça. Querendo ou não, era verdade. ㅡ Enfim, eu vou falar com ele o mais rápido possível, vou precisar saber das coisas que você vai levar e quanto espaço vai ser necessário. Só pra ele se preparar, sabe?

ㅡ Claro. Muito obrigado, Taehyung. Você não tem noção do quanto eu estou feliz agora. Isso me ajuda demais. ㅡ abraçou o rapaz de lado, sorrindo largamente pela animação.

ㅡ Ei, ei, ei. Não me agradeça ainda. Eu ainda não falei com ele e não sabemos se ele vai aceitar. ㅡ se afastou, mas logo riu e beijou a bochecha de Jimin. ㅡ Eu te amo, ok? Não se esqueça disso.

ㅡ Eu também amo você. ㅡ sorriu abobado, concordando com a cabeça.

ㅡ Mas você vai adorar ele, eu prometo. ㅡ encarou Jimin, sorrindo fechado e breve. Era agora ou nunca.

ㅡ É o que vamos ver.

Jimin não tinha do que reclamar. Agora ele tinha grandes chances de finalmente ter uma moradia. Mas quem aguentaria viver com um universitário? E se ele fosse um daqueles padrões de filme? Céus, Jimin odiaria pensar em morar com um desses. Seria a gota d'água e ele cogitaria ainda em viver na rua.

Mas tudo bem, se for para ter aonde morar, ele poderia abrir mão de todo aquele conforto e viver no High School Musical.

8. Mai 2021 15:37 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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