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Brias Ribeiro


Rúbia, Yasmin e Maria Valéria acabam de se formar pela Universidade Estadual do Vale, e apesar da sua amiga e colega de quarto Vitória não poder acompanhá-las na sua formatura, ela pode acompanhá-las na sua festa privada pós-formatura.


Kurzgeschichten Nur für über 21-Jährige (Erwachsene).

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Kurzgeschichte
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Capítulo 1

As quatro garotas levantam suas taças e brindam.

– SAÚDE! – anunciam alegremente, antes de virar seus copos.

– Que a Mari não fique desempregada para sempre! – anuncia Yasmin, ao terminar sua golada.

– Ei!

– Que a Vi continue para sempre nos bancando! – Rúbia levanta seu copo.

– Que a Rúbia entenda que os meus olhos ficam aqui em cima – provoca Vitória, encarando a namorada duramente e arrancando risadas das outras duas. Todas olham com expectativa para Mari.

– Ah... não sei o que brindar.

– Que tal o quanto eu sou gostosa? – sugere Yasmin, botando os dois braços atrás da cabeça e fazendo caras sugestivas. Mari lhe dá um soquinho no ombro, rindo e a chamando de boba.

Elas acabaram de se formar. Bom, exceto Vitória. Rúbia era a mais nova quando entrou na faculdade, tendo apenas 17 anos, e agora, aos 21, finalmente terminara o seu curso de engenharia mecatrônica e tivera sua cerimônia há alguns dias. Mari finalizara ciências sociais e já começara a estudar para o curso de mestrado, e Yasmin é quem mais comemora o fim da faculdade, tendo sido a última a passar pela cerimônia de formatura do seu curso, há apenas algumas horas, razão pela qual ainda veste uma camisa social branca toda amassada, gravata vermelha meio solta, calça social preta e sapatos sociais castanhos. Assim que saíra da cerimônia, já começara a tentar convencer as outras quatro a saírem num mochilão pelos próximos seis meses.

– Já sei – anuncia Mari, com um olhar significativo sobre a namorada – que um dia Yasmin consiga ser tão gostosa quanto a namorada dela!

Yasmin solta uma gargalhada ruidosa e joga a cabeça pra trás, quase caindo da cadeira de lata do bar, para depois agarrar Mari pelos ombros e depositar um beijo molhado no seu rosto.

– Mas aí já é um desafio impossível – ela diz em seu ouvido. Mari ri e devolve o beijo no rosto da namorada.

Vitória é a única a não estar se formando. Quando entrou na faculdade, cursava administração pela manhã e contabilidade pela noite, a mando do seu pai, mas conhecendo pessoas (e mentes) novas na universidade, aos poucos começou a se libertar da influência dele e decidir mais por si mesma.

Durante o seu segundo ano, teve uma briga feia com ele, briga essa que mudaria sua vida para sempre: após ser basicamente deserdada da conservadora família Schröder, Vitória trancara as duas faculdades que nunca quis fazer e pedira transferência interna para a faculdade de música.

Seu pai nunca mais ligou ou mandou mensagem desde então.

Enquanto as outras iam para o seu terceiro ano e já começavam a pensar nos estágios obrigatórios e TCCs, Vitória chegava ao seu primeiro ano da faculdade que realmente queria fazer, livre, pela primeira vez na vida.

Foi naquele mesmo ano que começara seu namoro com Rúbia dos Santos Ferreira, logo após se assumir lésbica e quase um ano depois de Mari e Yasmin se assumirem como um casal. Yasmin observa com carinho a sua melhor amiga de infância junto da sua quase-melhor-amiga-barra-semicunhada-barra-rolo: seu estilo fora o que mudara mais drasticamente nos últimos quatro anos. Das roupas excessivamente formais e elegantes dos seus primeiros dias, agora veste uma regata cinza com um ousadíssimo decote V, minissaia florida, sandália, e seu enorme cabelo antes longo e sempre preso agora está curtinho, mais curto até que o de Rúbia, num estiloso undercut com topete arrepiado, e seu braço esquerdo se encontra completamente coberto por tatuagens coloridas de flores, pássaros e borboletas. Enquanto isso, Rúbia se veste da mesma maneira de sempre: calça moletom larga, tênis esportivo, camisa branca sem estampa, jaqueta, touca preta e óculos para corrigir sua miopia de três graus.

– Lembram aquele show que a gente fez na festa do serviço social? – Yasmin relembra, e as outras riem, comentando os fatos daquela noite.

Elas não eram "apenas" colegas de quarto e melhores amigas durante esses quatro anos de faculdade: também possuíam uma banda, ideia de Rúbia, ainda que fosse Vitória quem mais fizesse pela banda. Yasmin parecia uma doida na bateria, só não sendo pior que a sua melhor amiga de infância na guitarra, e a calma e suavidade de Mari para tocar o baixo que teve que aprender a tocar apenas para possibilitar a ideia da banda contrapunha as duas. Todos os fatores considerados, Vitória, enquanto vocalista e tecladista, era a única que parecia saber o que estava fazendo.

As Labrys Warriors, como se chamavam, nunca teriam tido o nível de uma banda profissional, mas era divertido, aproximou as garotas a um nível que elas têm certeza de que ainda serão amigas mesmo depois de velhinhas, e conquistou a Vitória muitos admiradores – algo que nem sempre deixou Rúbia confortável.

Finalmente, o estresse dos últimos trabalhos da faculdade passou. Vitória sorri, radiante e cheia de orgulho, para as suas amigas.

– Queria tanto estar me formando com vocês...

– Relaxa, princesa – tranquiliza Yasmin, dando uma piscadinha – tá achando que daqui dois anos a gente vai ter parado de te encher o saco?

Vitória ri baixinho, ficando levemente vermelha pela provocação, e Rúbia abraça a namorada, beijando seu rosto e sussurrando algo em seu ouvido que a faz rir ainda mais.

– O que ela disse? – pergunta uma curiosa Mari, sua ciganinha deixando a tatuagem de gato no ombro parcialmente à mostra, e Vitória balança a cabeça e esconde o rosto cada vez mais vermelho, rindo constrangida.

– Eu disse que a gente pode repetir daqui dois anos – gaba-se Rúbia. Mari cospe parte da sua bebida e solta uma gargalhada, ao passo que Yasmin lança um olhar chocado à caçulinha do grupo.

– Meu deus, quando foi que você ficou tão corrompida assim?!

Rúbia dá de ombros.

Já não é segredo para nenhuma delas o quanto se sentem atraídas umas pelas outras, não só por suas respectivas namoradas. Já faz algumas semanas que conversam sobre isso, tentando se habituar à ideia, ficar mais confortáveis.

Haviam combinado que hoje, após a sua formatura, levariam essa relação um passo adiante, e dali veriam onde iriam parar.

[...]

São os últimos dias das quatro garotas naquele dormitório.

Após juntarem os dois colchões dos beliches de baixo no chão, elas se sentam sobre ele, as quatro em diferentes níveis de nervosismo. O primeiro som que escutam é de Rúbia arrancando sua jaqueta e a tacando na direção da escrivaninha – ela erra o alvo e a jaqueta cai no chão.

– Então... o que nós fazemos agora? – pergunta Mari. Lentamente, Vitória entrelaça seus dedos aos dela.

– Ah... podemos ir devagar – sugere a loira, sorrindo nervosa – certo, Rúbia?

A garota numa das pontas do colchão assente animada.

– Não acredito que você está pedindo pra Rúbia ir devagar – comenta Yasmin, rindo para disfarçar o nervosismo.

– Eu vou devagar quando precisa – replica a mais nova, agarrando-se ao braço de Vitória.

– Ela só é um tanto ansiosa – Vitória a defende, largando a mão de Mari por um momento para abraçar Rúbia de lado. As duas tem um sorriso de cumplicidade que faz Yasmin rir.

E então, as quatro mergulham num silêncio ansioso. Rúbia agarrada ao braço de Vitória, que entrelaça seus dedos aos de Mari, que é abraçada por Yasmin por trás, que vez ou outra deposita beijos castos no rosto e ombro da mulher.

Lentamente, Vitória se inclina na direção de Mari. A morena a encoraja a continuar com os olhos.

– Eu posso...?

– Vai logo – Mari suplica, e logo as duas juntam os lábios.

Os lábios de Mari são carnudos e têm sabor de amora, observa Vitória. O cheiro, suave demais para que percebesse naquele bar barulhento e com odor de fritura, agora traça um caminho tranquilo para dentro das narinas da menor, e ela logo sente uma das mãos de Mari pousando suavemente logo acima da sua cintura. A pele castanha escura de uma contrasta na branca pálida da outra.

Seus lábios permanecem em contato por tanto tempo que Vitória já começa a sentir a mãozinha ansiosa de Rúbia em suas costas, inconscientemente a apressando para que terminem logo. E quando elas se separam, Vitória logo dá com um olharzinho zombeteiro na expressão de Yasmin.

– Gostou, princesa? – algo na voz dela faz o rosto de Vitória se aquecer. Yasmin engatinha por trás de Mari até estar com o rosto próximo ao de Vitória, portando um sorriso cheio de malícia e provocação – mas como é que você beija a minha mulher e não beija a mulher dela?

Vitória agarra a gravata de Yasmin e a puxa para mais perto.

– E você devia calar essa boca e usar ela pra outras coisas – ela sibila, antes de lhe dar um intenso beijo nos lábios, e a derruba no colchão, caindo por cima da colega, passando as mãos com cuidado por aqueles braços musculosos com os quais sempre foi tão curiosa.

Mari observa a cena um tanto surpresa: não imaginava que Vitória dominaria Yasmin tão facilmente. É despertada por duas mãos firmes de Rúbia que a agarram pelo ombro e a garota se sentando sobre o seu colo, de frente, de maneira que fica ligeiramente mais alta que ela. Rúbia sorri, sem amostra alguma do nervosismo que as outras três sentiam.

– Ei, Mari – ela sente as mãos da menor em sua cintura e, sorrindo, retribui o gesto.

– Ei, Rúbia.

– Lembra do nosso primeiro beijo?

– Lembro – ela assente. Havia sido há umas duas semanas, após um show. Estavam levemente bêbadas, mas não foi o pouco álcool no sangue que as empurrou àquilo.

– Eu estava morrendo de saudade daquilo – admite Rúbia, antes de juntar seus lábios aos de Mari. É um beijo voraz, o corpo das duas se cola um ao outro, suas mãos pressionando-as cada vez mais juntas. Rúbia pede licença com um gesto e arranca a ciganinha de Mari, revelando um sutiã de bojo roxo. Rúbia passa os dedos com carinho pelos pneuzinhos de Mari, uma parte do seu corpo que ela sempre odiou com tanta força.

Vitória e Yasmin logo aparecem um de cada lado da recém-formada cientista social.

– Ei, já iam nos deixar de fora, é? – pergunta Yasmin, segurando Mari por um dos ombros e começando a distribuir beijos em seu pescoço, que fazem a morena gemer baixinho.

– Que feio, Rúbia. Fazendo essas coisas com outra garota bem na frente da sua namorada – provoca Vitória, apalpando o seio de Mari enquanto beija Rúbia nos lábios.

Quando as duas se desgrudam, encontram Mari com os peitos completamente de fora, presa num beijo intenso com Yasmin, que ainda tem a alça do sutiã da namorada presa entre os dedos e a pele quente das costas da morena. Percebendo os olhos curiosos e cheios de desejo de Rúbia, Vitória ri baixinho.

– Vem – ela sussurra, se deitando ao lado de Mari e puxando Rúbia suavemente pelo pulso. Seus brilhantes olhos castanhos encaram os azuis-claros de Vitória, como se pedindo permissão por algo conforme ela se deita sobre o corpo da amiga, e Vitória decide lhe dar o exemplo: ela agarra o braço de Mari com firmeza, entrelaçando seus dedos, e começa a beijar seu pescoço, arrancando suspiros um tanto mais intensos dela enquanto ainda beija os lábios de Yasmin. Rúbia, observando as amigas, começa lentamente a passear as mãos pelo corpo de Mari. Vitória vê pelos olhos da namorada que está doida para chegar nos seios, mas está se refreando, e ri internamente com o autocontrole forçado de Rúbia. Autocontrole esse que mal chega a durar um minuto, e ela já está apalpando os seios de Mari, talvez até com certa voracidade. Rúbia começa então a se curvar sobre o corpo de Mari, beijar o espaço entre seus peitos...

Vitória sente uma onda de excitação percorrer o seu corpo quando Mari agarra o corpo de Rúbia com mais fervor e solta um gemido mais intenso.

– Gente, eu tô muito molhada... – ela sussurra.

– A gente resolve isso rapidinho, amor – Yasmin sibila em seu ouvido, fazendo cada pelinho do corpo de Mari se arrepiar. Ela e Rúbia trocam um olhar e, como se estivessem se comunicando telepaticamente, Rúbia se arrasta mais para baixo no corpo de Mari, ficando sentada sobre as suas pernas, e agarra a cintura da calça jeans da amiga. Rúbia e Mari trocam um olhar intenso nesse momento, o que só serve para excitar as duas ainda mais. Suavemente, Rúbia começa a puxar a calça de Mari para baixo, até removê-la completamente, revelando sua calcinha de renda preta.

– Uau – Rúbia deixa escapar.

– Fecha a boca senão entra mosca – provoca Vitória.

– Sua exibida – Yasmin sussurra no ouvido da namorada, que ri baixinho, antes de soltar um suspiro baixinho de prazer. Quando Yasmin torna a olhar para baixo, vê Rúbia distribuindo beijos e mordiscadas pelo ventre de Mari, descendo lentamente até a sua intimidade.

– Ela tá morrendo de pressa – Vitória confidencia às outras duas, arrancando risadinhas de Yasmin e um sorrisinho de Mari entre suspiros.

Yasmin e Vitória agarram cada uma um dos peitos de Mari, e com a outra mão entrelaçam seus dedos ao da garota. Beijam e chupam seus ombros, pescoço, rosto e lábios vez ou outra, intensificando ainda mais os seus gemidos.

– Vocês são cruéis... – Mari reclama, num tom manhoso.

– Você ainda não viu nada – sibila Vitória no ouvido da amiga, antes de dar um longo e intenso chupão em seu pescoço, tão longo quanto o uivo de prazer que Mari deixa escapar. Quando termina o trabalho, Vitória fica observando o resultado do seu ato com um sorrisinho meio de orgulho, meio de provocação – quer mais? – ela torna a sussurrar no ouvido de Mari.

– Malvada...

Mari sente uma onda de prazer por antecipação quando parece que Rúbia está chegando em sua intimidade, mas por um momento, o olhar das duas se cruzam, e Mari vê aquela provocação tão similar à de Yasmin nos seus olhos, e passa reto, passando a beijar e mordiscar a parte de dentro das suas coxas, as mãos agarrando-se firmemente na sua pele.

– Cacete, Rúbia... – Mari deixa escapar, e Yasmin ri do desespero da namorada.

– Esperava o quê? Ela praticamente aprendeu comigo – gaba-se, passando o dedo suavemente pelo ventre da garota à sua mercê, quase chegando em sua calcinha – mas, se você pedir com jeitinho...

Vitória observa a interação em silêncio, se divertindo com os apertos ocasionais em sua mão a cada vez que Rúbia ou Yasmin fazem algo mais intenso.

– Min... por favor... – Mari implora, e logo tem os lábios selados pelos da namorada.

– Você que pediu – ela sussurra em seu ouvido, roçando o indicador contra a vulva da outra por cima da calcinha. Rúbia levanta a cabeça e, percebendo o que Yasmin está fazendo, reclama.

– Yasmin, qual é! Eu estava tentando fazer uma coisa aqui! – a mais nova reclama, manhosa. A única atenção que a maior lhe dá é se permitir uma risadinha: ela não para o que está fazendo.

Vitória levanta as sobrancelhas e, como quem não quer nada, se levanta e dá a volta em Mari, indo se deitar atrás de Yasmin.

– O que está fazendo, princesa? – ela questiona, num tom divertido. Vitória agarra um dos peitos de Yasmin com força enquanto desce a outra mão até a sua virilha, enfiando a mão por dentro da sua calça.

– Achei que você não estava recebendo atenção o suficiente, grandona – ela sussurra no ouvido da outra, massageando a vagina de Yasmin intensamente.

– Hm... e você não acha que tem muito tecido no caminho? – Yasmin sussurra, entre gemidos baixos. Como se influenciada pela intensidade de Vitória, ela passara a ser mais intensa com Mari também, chegando a enfiar a mão dentro de sua calcinha. Ela enfia um antebraço na boca, contendo os gemidos, enquanto com a outra mão finca as unhas no colchão.

– Yasmin...

– Amor, eu vou te deixar aos cuidados de Rúbia por enquanto, viu? – a loira sussurra, tornando-se para Vitória e pedindo permissão para tirar sua camisa. As duas despem uma à outra lentamente, até que estejam somente de sutiã e calcinha.

Enquanto isso, Rúbia remove cuidadosamente a peça íntima de Mari, passando a tocar a parte externa da sua vagina com o indicador e médio, bem suavemente, com uma expressão de profunda concentração no rosto. Os olhos das duas se fixam uma na outra, a expectativa clara na expressão de Mari, e sem quebrar o contato visual, Rúbia introduz o indicador na intimidade da amiga, fazendo suaves movimentos giratórios, enquanto usa a ponta do dedo para pressionar algum ponto lá dentro num movimento como se estivesse chamando um gatinho. Mari arfa baixinho, rebola no dedo de Rúbia, e tenta o máximo que pode sustentar o olhar de fascínio da mais nova. Pouco a pouco, Rúbia se debruça sobre Mari, aproximando seu rosto ao dela. Mari se sente tão excitada... ela crava as unhas no colchão, o peito arfante subindo e descendo.

– Rúbia... – ela geme, e a outra morde os lábios, sentindo o calor na virilha se intensificar – Rúbia... eu vou...

– Shhh... – Rúbia lentamente encosta seu tronco ao de Mari, sem deixar de tocá-la lá embaixo, e sussurra em seu ouvido – goza pra mim, Mari...

– Rúbia... – Mari fecha os olhos com força quando a menor começa a movimentar os dedos com um pouco mais de intensidade, e instintivamente agarra Rúbia, fincando suas unhas com força nas costas dela, quase rasgando sua camisa – Rúbia...

Mari passa as mãos por baixo da camisa de Rúbia, passando a arranhar suas costas diretamente. Ela sente ondas de prazer invadirem seu corpo, abre a boca, joga a cabeça para trás e fecha os olhos com força, soltando um longo gemido manhoso conforme o orgasmo a atinge, e se deixa relaxar sobre o colchão conforme a sensação passa, percebendo as pernas dormentes e o rosto suado.

Enquanto isso, Vitória revelara para Yasmin um dos brinquedinhos que sempre usava com Rúbia: um strapon branco, ao qual ela habilidosamente veste como se já tivesse feito aquilo várias vezes – e realmente fez. Yasmin morde o lábio num sorriso provocador.

– Imagina se aquela Vitória de quatro anos atrás soubesse que você ia ficar tão safada.

– Cala a boca – replica a loira, botando o dedo nos lábios de Yasmin em sinal de silêncio, e lhe dá um belo tapa na coxa – anda, deitada.

– Então a burguesinha quer me dominar, é? – provoca Yasmin, obedecendo sem tirar o sorriso de lado. Vitória se debruça sobre Yasmin e sibila em seu ouvido:

– Você não sabe do que eu sou capaz – e lhe dá um tapa de leve no rosto, tirando um olhar surpreso da mais alta, que torna a morder os lábios e lhe oferece um olhar sensual. Vitória agarra o peito da loira com agressividade, apertando com força, enquanto começa a roçar a ponta do strapon entre as suas pernas. Como se para revidar, Yasmin se inclina até alcançar o mamilo de Vitória e passa a língua lentamente sobre ele, antes de começar a sugá-lo. Yasmin mantém os olhos firmes nos de Vitória, buscando alguma reação, mas a herdeira não lhe dá mais que um sorriso de lado exatamente igual ao que ela mesma lhe dera anteriormente. Yasmin pousa uma das mãos na cintura fina de Vitória, e não demora muito para que ela comece a penetrá-la. Yasmin fecha os olhos e solta a respiração num suspiro profundo a princípio, se deitando e relaxando contra o colchão, mas logo se aquieta novamente e fica encarando Vitória com um sorrisinho desafiador.

– É só isso, herdeira? Eu nunca precisei de um pau pra fazer a Mari gemer muito mais – provoca.

– Calada, vadia – Vitória oferece os dedos para Yasmin, e ela logo segue a deixa para começar a chupá-lo, mantendo seus fortes olhos amendoados nos azuis de Vitória a maior parte do tempo. Ela reprime uma risadinha quando percebe Yasmin começando a rebolar no brinquedo e os gemidinhos entrecortados que solta entre seus dedos vez ou outra. Pouco a pouco, Vitória penetra mais fundo em Yasmin e experimenta movimentar-se de maneira diferente. Adiciona um terceiro dedo na boca de Yasmin, sente as mãos fortes da amiga apertando cada vez mais a sua cintura conforme intensifica o movimento, e foca-se completamente nela.

Ela quase demonstra surpresa quando, aparentemente do nada, sente Rúbia a abraçando por trás, beijando seu pescoço, agarrando seus peitos.

– O que está fazendo? – pergunta, sem quebrar o contato visual com Yasmin.

– Eu fiz a Mari gozar – ela sussurra em seu ouvido, e Vitória percebe um quê de orgulho na voz da namorada. Fica com um pouco de inveja, mas também se orgulha por ela – agora, eu quero te fazer gozar, amor...

– Mas agora eu estou ocupada, linda – replica Vitória, os olhos ainda fixos nos de Yasmin, que já começa a parecer escapar da realidade por conta do prazer.

– Não importa... – Rúbia sussurra em seu ouvido, descendo uma das mãos até a vagina de Vitória, enfiando-a por baixo da cinta e do strapon, e começando a massageá-la. Vitória morde os lábios, contendo qualquer som que queira soltar, e intensifica ainda mais o seu movimento de vai-e-vem dentro de Yasmin, passando finalmente a enfiar o dildo inteiro dentro dela. Quando Mari vem se deitar ao lado da namorada, Vitória finalmente remove seus dedos da boca da loira, agarra a amiga pela cintura e a puxa contra si. Yasmin fecha os olhos e quase solta um ganido alto, porém Mari a cala com um beijo.

As mãos de Mari passeiam carinhosamente pelo corpo de namorada, ao passo que Vitória não tem piedade dela, soltando tapas casuais na lateral das suas coxas, que gradualmente fiam mais vermelhas. Vitória se esforça o quanto pode para não deixar Rúbia distraí-la, e ela parece bem empenhada na tarefa.

– Ei, Vitória... dá atenção pra mim, eu tô carente – ela sussurra no ouvido da namorada, e Vitória continua se recusando a reagir, mesmo com aqueles dedos ágeis a tocando tão perto do seu clitóris, e duas das suas amigas com quem passou os últimos dois ou três anos fantasiando finalmente nuas à sua frente. Pelo menos até que Yasmin chegue ao seu ápice, Vitória não pode se render às vontades do próprio corpo – vamos, Vitória... eu sei que você quer...

O colchão debaixo de Yasmin já se encontra todo molhado pelo suor da loira, que arfa alto e intensamente, como se sem fôlego, a cada vez que Mari tira seus lábios dos dela. Por fim, Mari afunda o rosto no pescoço de Yasmin, chupando e beijando, enquanto usa as mãos para brincar com seus peitos.

– Mari, licença – pede Vitória, tocando o ombro da morena. Ela levanta uma sobrancelha e se afasta, curiosa com o que ela pretende. Vitória se inclina ligeiramente sobre Yasmin e coloca as duas mãos em seu pescoço, a princípio sem apertar – você gosta disso, safada?

Yasmin reage com um meio sorriso, sem abrir os olhos ou dizer qualquer coisa. Vitória aos poucos começa a apertar seu pescoço, e nota que ela e Mari seguram a mão uma da outra.

– Eu estou perto... – Yasmin solta feito uma lufada de ar. Como se ouvisse um código, Vitória firma ainda mais suas mãos no pescoço de Yasmin, e sente as pernas dela se enrolarem em sua cintura e apertarem com força, e mete com ainda mais intensidade. Yasmin aperta a mão de Mari, enquanto com as pernas puxa a cintura de Vitória contra si, como se pedindo por mais, e logo aquelas ondulações quentes percorrem o seu baixo ventre, e ela não relaxa a cintura de Vitória até a sensação passar completamente.

– Amor... – a voz manhosa de Rúbia atinge o ouvido de Vitória – me dá atenção.

– Mari, me ajuda aqui – chama Vitória, se virando para Rúbia e empurrando a namorada, fazendo-a cair deitada no colchão. Rúbia dá uma risadinha da atitude da outra, que logo se livra do strapon e se deita sobre ela. Mari não demora muito para se juntar às duas. Presa debaixo da namorada e da amiga, cada uma sobre um lado do seu corpo, Rúbia não consegue segurar um sorrisinho bobo de satisfação: sonhara com isso por anos.

– Hey, Rúbia... – Mari sussurra, com um sorrisinho gentil. Nem parece que está prestes a foder a outra.

– Não era você que estava implorando por atenção? – Vitória pergunta, agarrando o queixo de Rúbia com aspereza. Seus olhos brilham em expectativa e Vitória deposita um beijo agressivo na namorada – agora estamos te dando atenção.

– Sabe, Rúbia – Mari aproxima o rosto ao da amiga, enfia a mão dentro da sua calça e acaricia sua intimidade, por cima do tecido da sua roupa íntima – eu fiquei muito decepcionada com uma coisa...

– O que foi? – Rúbia pergunta, ansiosamente.

– Você estava tão ansiosa pra me ver sem roupas... – ela sussurra – mas e quanto às suas roupas, por que ainda não as tirou?

– É, Rúbia, e as suas roupas? – reforça Vitória, levantando as sobrancelhas numa indagação irônica.

– Vocês podem tirar, se quiserem – ela diz, sem titubear. Vitória solta uma risada gostosa.

– Oferecida! – acusa.

Mari não hesita e já começa a arrancar a camisa de Rúbia, e depois o top, e depois a calça, deixando-a somente com uma cueca boxer cinzenta.

– Fofa – Mari deixa escapar, rindo. Rúbia lhe lança um olhar confuso e Vitória a abraça, com uma expressão bem mais leve e divertida do que a que carregara até então.

– Claro, é minha namorada – replica Vi – é a garota mais fofa do mundo!

E em seguida se deita sobre Rúbia, a empurrando contra o colchão, beijando seus lábios intensamente, invadindo a boca da mais jovem com a sua língua e apertando seu peito, um sorriso ainda estampado na cara mesmo durante o beijo. Quando Vitória descola os lábios dos de Rúbia, ainda mantém o rosto colado ao dela, uma das mãos firmes em sua cintura e a outra em seu peito. Levemente ofegante, respirando pela boca, Rúbia sustenta o olhar intenso de Vitória e rapidamente desce a mão até a vulva dela, que levanta a sobrancelha para a mais nova.

– Eu te deixei me tocar, por acaso? – pergunta, e Rúbia segura uma risadinha travessa, sustenta o olhar da namorada, e continua a tocá-la, sua expressão carregando desafio – sua bratzinha do caralho...

Mari vem se posicionar ao lado de Rúbia e entrelaça um braço sobre a cintura de Vitória, mantendo os corpos das três garotas juntos, e passa o rosto perto dos ombros de Rúbia, fungando em seu pescoço e fazendo a garota morder os lábios em expectativa para o que vem a seguir. Mari sente os dedos da menor se agarrando em suas costas, suas unhas curtas demais para arranhá-la.

– Brat – Mari sussurra no ouvido de Rúbia. Vitória ri baixinho.

– Me diz o que você quer, Rúbia – Vitória sibila no ouvido da outra, apertando seu peito com sadismo. Rúbia não sabe para qual das duas olhar.

– Vamos, diz pra gente, Rúbia.

– Eu quero... que vocês me fodam – ela sussurra – as duas...

– Você ouviu, Mari.

– Ouvi sim, Vi.

Vitória beija Rúbia de língua, começando a passar a parte média do indicador e dedo médio pela vagina da namorada, bem de leve, e depois abre espaço para que Mari a beije também. Mari, por outro lado, não para.

– O orgasmo que você me deu foi tão bom... – ela confidencia no ouvido da amiga, fazendo ela dar risadinhas orgulhosas – quero que você se sinta ainda melhor.

E passa a beijar seu pescoço. Rúbia não aguenta e tira a mão da intimidade de Vitória finalmente, passando os dois braços pelas costas de Mari e a apertando, implorando que não pare.

– Hey, Rúbia. Quando foi que você ficou tão molhada, hein? – sussurra Vitória no ouvido da namorada, e subitamente enfia dois dedos dentro dela. Rúbia arfa de surpresa e aperta o tronco de Mari com ainda mais força. Vitória se debruça sobre o corpo de Rúbia e dá umas mordiscadas em seu mamilo, enquanto com os dedos continua a maltratar a intimidade da amante.

Enquanto essa interação acontecia, Yasmin, já recuperada do orgasmo, vem se deitar em cima de Mari, agarrando seus peitos e sorrindo radiante. Rúbia tira os braços do caminho quando isso acontece, passando a segurar Mari pela cintura.

– Hey, gata – sussurra em seu ouvido, fazendo ela rir – vem sempre aqui?

– Yasmin, eu moro aqui – replica Mari, de bom humor, e sente Yasmin beijar ternamente suas costas, ombros e rosto.

– Nossa, que sorte a minha. Eu também moro aqui – arranca mais risadinhas de Mari.

– Yasmin, para de distrair ela – reclama Rúbia, os olhos semicerrados. Ela comprime os olhos quando Vitória enfia os dedos com mais força, agarra seus ombros com agressividade e sussurra em seu ouvido:

– Eu te deixei falar, por acaso? Ei, olha pra mim – ela faz Rúbia abrir os olhos e mantê-los fixos aos seus. Aquele olhar de cachorrinha, completamente à sua mercê, deixa Vitória ainda mais excitada e animada para dar a ela o que ela quer. Com o polegar, ela passa a estimular diretamente o clitóris de Rúbia enquanto mantém os outros dois dedos quase inteiramente dentro dela – eu não te dei permissão para falar, dei? – Rúbia morde os lábios, como se tentando conter os sons que inevitavelmente solta dentro de si, e sacode a cabeça num sinal de não. Vitória dá uma mordiscada na orelha de Rúbia e sussurra – então me obedeça, vadia – e pontua sua frase com um tapa na lateral do rosto da namorada.

Vitória começa a descer a boca pelo corpo de Rúbia, cuidando do seu lado esquerdo enquanto Mari cuida do direito, distribuindo mordidas, chupões intensos que deixam marcas roxas bastante visíveis, passando a língua pelo seu mamilo, beijos pelo abdômen até chegar à parte debaixo. Rúbia mal consegue conter os intensos sons de excitação, sendo vez ou outra calada pelos beijos de Mari, ainda que em alguns momentos as sensações sejam tão fortes que nem os beijos conseguem calá-la completamente.

– Vitória... – Rúbia geme o nome da namorada.

– Mari, cale a boca dela – a morena não hesita em obedecer e tampa a boca de Rúbia com uma das mãos, passando a encará-la bem de perto, suas testas tocando uma à outra. Os olhos de Rúbia se arregalam a princípio, surpresa com a atitude de Mari, mas logo a surpresa é substituída por expectativa.

– Shh... confia na gente – Mari sussurra em seu ouvido. Após o pedido de Rúbia, Yasmin havia se encostado na estrutura da cama perto dos colchões, e desde então observa as outras três, uma partezinha de si desejando que Vitória e Mari façam isso com ela também. Yasmin fecha os olhos e imagina como seria, passando a se tocar com os pensamentos indecentes.

Enquanto isso, Vitória lentamente remove seus dedos de dentro de Rúbia, seu polegar do clitóris dela, e passa a língua suavemente pelos lábios externos da vulva, e então os internos, e então o clitóris. Ela ouve os gemidos abafados pela mão de Mari, se sente tão excitada que duvida que vá durar mais que cinco minutos quando finalmente alguém for tomar conta dela. Ela afasta o pensamento. Quer se concentrar no agora. Vi introduz a língua na abertura da vagina de Rúbia, levando-a tão fundo quanto pode e então a recolhendo de novo. Ela observa a expressão corporal de Rúbia por alguns momentos, sem tentar tocá-la de novo. Seu clitóris pulsa, muito maior do que o normal, e só pelo movimento ansioso das suas pernas, Vitória sabe que ela está implorando pelo seu toque. Vitória se debruça mais uma vez sobre a intimidade de Rúbia, passando a língua cuidadosamente pelas suas laterais, não se atrevendo a se aproximar da parte mais central.

– Vitória... – a voz de Rúbia escapa entre os dedos de Mari – por favfffff – Mari torna a tampá-la antes que ela consiga terminar.

– Deixa ela falar, Mari – Vitória pede, baixinho – o que você quer, Rúbia?

– Me chupa, Vitória... por favor, eu quero muito...

– Não sei, Rúbia. Você fica falando sem que a gente dê permissão – provoca Vitória – não tenho certeza se você merece. O que acha, Mari?

– Acho que ela merece sofrer um pouquinho mais – Mari diz, com um olhar intenso e quase cruel, fixo no rosto de Rúbia. A mais jovem sente os pelos do seu corpo se eriçarem. Rúbia tenta se desvencilhar da mão de Mari, que já tampara sua boca novamente, e só o que se ouve são os sons manhosos que ela faz, escapando entre os dedos de Mari enquanto ela sacode o cabeça de um lado pro outro.

– Está vendo, Rúbia? Você não respeita as suas donas – provoca Vitória, botando o indicador sobre o seu clitóris e começando a pressioná-lo para baixo. A garota solta um gemido e instintivamente tenta fechar as pernas, mas não consegue por ter Mari e Vitória no caminho – eu acho que... hm. Yasmin, sabe a caixa que eu peguei o strapon? Traz ela pra mim, por favor. Mari, segura ela firme.

Yasmin interrompe o que está fazendo para obedecer a herdeira. Até se sente curiosa como que ela vai inventar agora, e além disso, quer mais material para alimentar suas próprias fantasias. Os quase dois anos de experiência com Vitória dão a Rúbia uma ideia do que vem pela frente, e sente seu corpo produzir ainda mais fluídos só com o pensamento, e ainda sente essas mãos fortes de Mari a segurando no lugar... Rúbia acha que nunca havia se sentido tão excitada antes.

Quando Yasmin deposita a caixa ao lado de Vitória, ela tira de dentro um pedacinho de plástico rosa que Rúbia conhece muito bem: o bullet delas. Vitória liga na primeira velocidade, deixando que Rúbia apenas escute o objeto vibrando em sua mão.

– Eu não acho que você mereça minha boca assim tão facilmente – sussurra Vitória – você tem que fazer por merecer, Rúbia.

Dizendo isso, ela encosta o brinquedinho perto do clitóris de Rúbia, e torna a introduzir dois dedos nela, segurando o brinquedo no lugar com o polegar. Não demora para que troque o bullet para a segunda velocidade, e depois a terceira, fazendo a garota se retorcer de prazer, praticamente se debatendo debaixo do peso de Mari, tal é a intensidade do vibrador.

– Vfffi... – o intenso gemido de Rúbia é abafado pelas mãos de Mari. Ela tenta dizer o nome de Vitória mais vezes, todas sendo abafada pela morena, e quando Vitória percebe o quão perto Rúbia está de gozar, ela desliga o bullet e o afasta da intimidade da outra. Ela ri por dentro com o olhar de desespero que Rúbia lhe lança, como quem implora que continue logo. Mari lança um olhar por cima do ombro, se dando conta do que Vitória fez.

– Meu deus, você é muito sádica – ela tira a mão da boca de Rúbia, permitindo que ela respire melhor.

– Sou – Vitória replica, com orgulho. Ela pousa a mão sobre a cintura de Rúbia e sorri maliciosamente para ela, antes de dar um belo tapão na lateral da sua coxa – e você gosta, não gosta? Sua putinha safada.

Rúbia uiva de dor e prazer, e Vitória dá mais um tapa, causando a mesma reação. Mari se debruça sobre Rúbia, beijando seu pescoço, e Rúbia torna a agarrar suas costas, soltando mais um gritinho estrangulado quando recebe mais um tapa de Vitória, esse ainda mais forte que os dois anteriores.

– Sua vadiazinha oferecida, fica querendo dar para outra garota, é? – provoca Vitória, metendo mais um tapa, e Mari esconde um sorriso envergonhado no pescoço de Rúbia. Vitória enfia o indicador agressivamente em Rúbia e mete mais um tapão, fazendo Rúbia ganir feito uma cadelinha. Vitória retira o dedo mais uma vez e se posiciona com o joelho entre as pernas de Rúbia, roçando sua coxa contra a intimidade dela, e estende seu dedo completamente encharcado pelos fluídos da namorada para Mari. Enquanto a morena chupa o seu dedo, Vitória sente Rúbia rebolando contra a sua perna, tentando se estimular, e com a mão livre lhe dá mais um tapa na coxa, esse não tão forte por estar numa posição ruim e usando a mão ruim.

Mari permanece chupando seu dedo por um bom tempo, fazendo caras sensuais e provocadoras a cada momento, até que Yasmin mais uma vez vem abraçar a namorada por trás, ficando de joelhos em suas costas e a segurando sensualmente pela cintura.

– Oi, gostosa – Yasmin sussurra no ouvido de Mari, e começa a mexer a cintura dela. As duas se balançam no mesmo ritmo suave. Mari solta risadinhas, mesmo com os dedos de Vitória na boca. Observando a interação das duas, Vitória sinaliza a elas que deem a atenção que uma merece da outra e fica com Rúbia só para si. Ela dá os dedos que antes estavam sendo chupados por Mari para Rúbia chupar, e com a outra mão a segura pela cintura, ainda sentindo a intimidade molhada de Rúbia se esfregando contra a sua coxa.

– Safada – Vitória sibila no ouvido de Rúbia, que reage com uma expressão ainda mais excitada.

– Vitória.... – Rúbia geme – me chupa, pelo amor... me chupa...

Vitória desce o rosto lentamente até o pescoço de Rúbia e deixa o chupão mais intenso da noite até ali, na parte alta do pescoço da namorada, onde ela nunca conseguiria esconder nem com a mais alta das golas altas. Rúbia arfa intensamente enquanto tem o seu pescoço chupado, e logo em seguida, Vitória desce a boca até a virilha da namorada.

– Você é mimada demais – afirma Vitória, mantendo aqueles olhos sacanas que tanto seduzem Rúbia fixos aos dela, antes de passar a língua sobre o seu clitóris. Rúbia posiciona as mãos na cabeça da namorada, com pressa pelo o que vem a seguir, e arfa intensamente quando Vitória finalmente suga o seu clitóris para dentro da sua boca, intensamente passando a língua na pontinha dele. Rúbia enrijece o músculo das pernas, apertando o corpo de Vitória, enquanto mantém as mãos sobre a sua cabeça. Está gemendo alto, completamente fora de si, tomada pelo prazer. Vitória usa as duas mãos para segurar firmemente a cintura de Rúbia no lugar, minimizando o movimento da garota ao máximo, deliciando-se no seu sabor e dos seus gemidos.

Enquanto isso, não muito longe das duas, Mari e Yasmin engajam numa intensa sessão de tribbing. Elas se mantêm sentadas uma de frente para a outra, dedos entrelaçados, mãos nas costas uma da outra, os olhos completamente focados uma na outra, enquanto friccionam suas intimidades juntas, seus braços fortes cada vez mais tentando trazer a outra para mais perto, apesar do que é fisicamente possível. Estão praticamente num transe, uma completamente consumida pela outra.

Elas são despertas do seu estado pelo intenso e longo gemido de Rúbia, que lentamente morre no ambiente e indica que Vitória finalmente permitiu que ela tivesse o seu orgasmo. Vitória se deita por cima do corpo de Rúbia a abraçando, enquanto ela a abraça de volta e relaxa, vendo estrelas de tão grogue, aproveitando a sensação.

Logo, Mari e Yasmin mergulham uma na outra mais uma vez. Não perdem um detalhe uma da outra: guardam cada expressão, cada gemidinho, suspiro, mordiscada no lábio, olhar de desejo, até que finalmente, Yasmin sente uma segunda onda do seu ápice subindo pelo seu corpo. Mari e Yasmin se abraçam com força durante o orgasmo, enquanto a loira se retorce, geme e amolece.

O quarto mergulha em silêncio conforme os dois casais – ou o quadrisal – descansam da sua intensa atividade.

E por minutos, o silêncio persiste.

– Hey, Vitória – Mari é a primeira a cortá-lo. Deitada no peito de Rúbia, de olhos fechados, a loira demora uns momentos para reagir.

– Hm? – ela sente as mãos quentes de Rúbia acariciando suas costas e uma movimentação do outro lado dos colchões quando Mari começa a se levantar, e Yasmin vem logo atrás.

– É sua vez agora.

Vitória abre ligeiramente os olhos, espiando a garota negra, alta, de tatuagem de gatinho no ombro de pé bem ao seu lado, e sua namorada de músculos definidos e pele castanha brilhante, tão maravilhosa quanto, ao seu lado. Ela sente os braços de Rúbia se apertarem ao redor do seu corpo, como se a prendendo no lugar, e Mari e Yasmin se ajoelham ao redor da "amiga".

– Então, quer dizer que você gosta de nos maltratar, é? – provoca Mari, acariciando a cintura de Vitória antes de lhe meter um tapão na bunda. Vitória morde os lábios, segurando um ganido dentro de si.

– Pra alguém tão pequena, você tem marra demais, sabia? – Yasmin continua, se ajoelhando sobre o corpo de Vitória e passando a penetrar a sua vagina com o dedo médio, por trás, sentindo sua parte molhada, e pouco a pouco passando a introduzir o indicador também – exceto que os dedos de Yasmin são bem maiores que os de Vitória, que grunhe com dificuldade em conter seus gemidos.

– Ela tem me tratado assim desde que a gente começou a namorar, sabiam? – Rúbia adiciona, manhosa.

– Poxa, Vitória. De todas as pessoas do mundo, você escolheu maltratar logo a nossa Rúbiazinha? – Yasmin finge-se afetada, fazendo movimentos circulares dentro da ex-herdeira, que arfa e grunhe, fincando os dedos quase sem unhas na pele de Rúbia, que a abraça apertado, a mantendo no lugar. Mari se deita ao lado do montinho que as outras três formam e passa um dos braços por cima de Vitória. "Pst", ela faz, tentando chamar sua atenção. Vitória, que comprime os olhos e os dentes numa tentativa de se manter em silêncio, não a honra com um olhar, então Mari começa a beijar suas costas, ombros e pescoço, sem esperar pela sua permissão.

– Geme pra gente, Vitória – Rúbia sussurra em seu ouvido, e Vitória sacode a cabeça freneticamente em sinal de "não" – você ouviu a gente, por que a gente não pode te ouvir?

Yasmin lhe dá mais um belo tapa na bunda e Vitória solta um ganido estrangulado entre os dentes, mas segue se recusando a dar às três o que desejam. Rúbia procura Mari com o olhar.

– Tem um chicotinho na nossa caixa – ela informa, aos sussurros – pega lá.

Rúbia sente os braços de Vitória se apertarem ainda mais ao redor do seu tronco quando ouve. A mais nova ri baixinho e acaricia os cabelos da namorada. Mari volta logo em seguida, portando um chicotinho branco e rosa, e se senta de pernas cruzadas ao lado do corpo de Vitória, uma expressão maliciosa no rosto. Ela experimenta o objeto contra as costas de Vitória uma vez, e a herdeira solta mais um daqueles ganidinhos estrangulados.

– Vamos, Vitória. A gente quer te ouvir – Rúbia sussurra em seu ouvido, para mais uma vez ela sacudir a cabeça em negação. Vitória até mesmo enfia o antebraço na boca e o morde com força, de forma a tentar se calar, quando sente o segundo golpe do chicote, esse bem mais forte que o primeiro.

– Geme pra gente, Vitória – provoca Mari.

– Geme pra gente – reforça Yasmin, dando mais um tapa. Vitória morde seu braço com tanta força que não sabe como ainda não está sangrando.

– Ai, gente. Ela é tímida – explica Rúbia, achando graça. Ela continua acariciando os cabelos da namorada carinhosamente – logo ela se solta.

– Hm, então você é tímida, é? – Yasmin se debruça sobre o corpo de Vitória para sussurrar no seu ouvido – você não parecia nada tímida enquanto estava metendo na gente...

Como se isso desse um clique em Vitória, ela começa a mover lentamente a cintura, se estimulando nos dedos de Yasmin, mas ainda mantém a boca tapada e silenciada.

– Meu deus, você é muito fofa! – grita Rúbia, abraçando a namorada com força. Mari e Yasmin expressam um sorriso mínimo como reação, centradas demais em seus afazeres. Mari acerta mais uma impiedosa chicotada, ao passo que Yasmin já tem quase o corpo todo colado nas costas de Vitória, fazendo um sanduíche do corpo dela contra o de Rúbia, enquanto faz movimentos circulares com os dedos dentro dela.

Rúbia se inclina e deposita um beijo molhado no topo da cabeça de Vitória.

– Amor, assim você vai acabar se machucando... – ela segura o braço da namorada e puxa de leve, como um gesto que pare de se morder. Vitória nada responde, exceto mais gemidos abafados pelos movimentos rudes de Yasmin dentro dela.

– Sim, Vitória. Só eu posso te machucar – provoca Mari, pontuando sua frase com mais uma chicotada bem dada. As costas, coxas e bunda de Vitória já estão completamente vermelhas pelos repetidos golpes. Gradualmente, os dedos de Rúbia ao redor do braço de Vitória se tornam mais firmes, como se insistindo mais teimosamente que pare de se morder, até que ela finalmente cede e mais uma vez passa os braços ao redor do corpo de Rúbia, enterrando o rosto entre seus peitos. Por mais que tente morder os lábios, fechar a boca à força, abafar seus gritos contra a pele de Rúbia, pouco a pouco os sons que Vitória faz se tornam mais audíveis.

Finalmente, Vitória se retorce e pela primeira vez, solta um gemido alto e claro, que não é abafado por nada. Ela cerra as pálpebras e abraça Rúbia com toda a força que os seus músculos permitem.

– Rúbia... – Vitória tenta segurar a respiração e solta todo o ar de uma vez na forma do nome da namorada, que a acaricia e abraça mais forte.

– Shh, eu tô aqui.

Vitória passa a se apoiar sobre os joelhos, em vez de ficar deitada sobre o corpo de Rúbia, e isso anima Yasmin a ser ainda mais intensa, vendo Vitória sutilmente a rebolar em seus dedos. Mari se ajoelha ao lado da namorada e para beijá-la, enquanto ela masturba Vitória e essa abraça Rúbia, seus gemidos cada vez mais altos.

Mesmo com as unhas curtas, Rúbia sente suas costas serem levemente arranhadas. Um grunhido de prazer marca o momento em que Vitória atinge o orgasmo e tomba novamente sobre Rúbia, as pernas completamente dormentes, tão cansada que poderia dormir ali mesmo. Yasmin ainda mantém os dedos acariciando a intimidade da amiga mais um pouco, e por fim, ela e Mari se deitam ao lado de Vitória e Rúbia.

O quarteto mais uma vez mergulha no silêncio, Rúbia acariciando radiante a cabeça da sua namorada.

– Foi bom? – ela sussurra no ouvido da outra, após deixá-la descansar um pouco.

– Foi... incrível... – Vitória responde, ainda ofegante. Yasmin dá uma risadinha orgulhosa e puxa as amigas para um abraço coletivo, depositando um beijo na testa dela – eu ainda tô toda doída...

– Meu deus, que horas são? – pergunta Mari. Yasmin se estica até alcançar seu celular no bolso da calça jogada na cama.

– 5 da madrugada.

– Meu deus... – Mari tampa a boca com uma das mãos em surpresa.

– É melhor a gente dormir – sugere Rúbia.

– É, é melhor – concorda Mari.

– Não querem dormir aqui mesmo...? – sugere Vitória, ainda de olhos fechados e com a cara enterrada em Rúbia. As outras concordam, Yasmin se levanta para pegar os travesseiros, e elas se deitam todas juntas, sem lençóis, nuas: o calor de dezembro e dos seus corpos unidos é mais que suficiente para aquecê-las.

Rúbia abraça Vitória por trás, enquanto ela fica de frente para Mari, que segura sua mão e é abraçada por trás por Yasmin. Com a adrenalina da atividade física cessando, elas finalmente começam a perceber o quanto estão cansadas.

– Eu tinha pensado numa coisa... – murmura Rúbia, e solta um bocejo.

– O que foi, amor? – Vitória pergunta, sem abrir os olhos. Sente como se Morfeu já estivesse na sua porta, esperando para levá-la ao mundo dos sonhos.

– A-acho que... bom... todas nós gostamos umas das outras – ela começa, sorrindo animada – podíamos ter... algo. Todas nós, não só sexual.

Yasmin faz menção de falar algo, mas um longo bocejo a interrompe e Mari, como se pudesse ler seus pensamentos, diz exatamente o que ela pretendia.

– Claro... vamos conversar sobre isso amanhã.

26. April 2021 00:29 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

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