r_s_coldwater R. S. Coldwater

Eva e seus colegas de turma embarcam em uma viagem de formatura em Vêneto, uma região ao norte da Itália. Esta será a última viagem juntos antes de partirem cada um para uma faculdade. Os jovens se divertiam durante a viagem, até que um de seus colegas desaparece. Na esperança de evitar tumulto e anteciparem o fim da viagem, um grupo de amigos vão procurá-lo escondido. Em busca do garoto, acabam encontrando e sendo marcados por um ser sobrenatural. O único modo de escapar da morte será jogando os jogo predefinido pelo sujeito e ganhá-lo, algo que ninguém foi capaz de fazer. Pelo menos até agora...


Thriller Alles öffentlich.

#2021 #adolescentes #cartas #desafio #etrusca #jogo #mitologia #sobrenatural #suspense
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Prólogo

A linda e simpática Bernadete lavava os copos usados mais cedo. A jovem trabalhava no bar de sua tia limpando mesas e entregando pedidos quando pequena, hoje ela assumiu os negócios da família e trabalha como bartender.

Terminando de secar o último copo, saía de trás do balcão para fechar o estabelecimento quando um velho barbudo e barrigudo adentrou o local. Vestia uma camiseta branca encharcada de vômito, provavelmente dele mesmo, e calças rasgadas. O cheiro de bebida alcoólica podia ser sentido de longe. Aparentava ser um mendigo, porém Bernadete o conhecia e sabia que não iria para casa tão cedo se o servisse.

O velho se aproximou do balcão e se sentou em um dos assentos. Se preparava para fazer o pedido quando a bartender o interrompeu.

— Richard, — disse a mulher — eu já fechei por hoje.

— Ah minha jovem, não faz isso comigo. Acabei de vim do Frederico, ele me expulsou por causa das dívidas…

— As que você também me deve?

— Por favor, — o velho implorou, entristecendo o semblante — sabe que eu não consigo dormir sem beber.

Reconhecendo a necessidade do senhor, que buscava a ajuda da jovem desde que assumiu o bar, ela acabou cedendo-lhe uma bebida. Richard ficou feliz pela compreensão da jovem, era uma das poucas pessoas que ainda o apoiavam.

Enquanto Bernadete preparava uma batida, a mesma que Richard pedia toda vez, uma mulher entra no local. Sua entrada foi anunciada pelo tintilar do sino pendurado em frente a porta. Ela se senta a um assento de distância do velho e pergunta:

— Ainda está aberto?

A jovem estava prestes a responder negativamente à pergunta da mulher, mas foi interrompida.

— Claro, a noite acabou de começar. Um Bob Marley para a madame, por favor.

Ficou frustrada pela comodidade dos dois clientes, mas resolveu acelerar o preparo das bebidas. Imaginou que quanto antes bebessem, mais cedo iriam sair do bar para fornicarem em algum canto escuro.

— Eu sou Richard, prazer! — Disse o velho, estendendo a mão.

— Me chamo Victoria, é um prazer conhecê-lo também.

Victoria não era jovem, mas também não aparentava passar dos cinquenta. Não possui verrugas no rosto e sua pele não está enrugada, mas seu cabelo já atingiu o auge da idade, estando esbranquiçado. Vestia um longo vestido vermelho, bem justo, com saltos pretos e jóias por todo o corpo. É uma senhora culta, tanto suas roupas e jeitos, quanto seu vocabulário.

— Nunca te vi por Vêneto antes, está de passagem?

— Não, — respondeu, sorrindo — me mudei para esta bela cidade hoje mais cedo e pretendo ficar por um bom tempo.

— Fico feliz em ouvir isso.

Uma troca de olhares repentina surgiu entre os dois, ambos pareciam flertar um com o outro de forma sutil. Os olhares cessaram quando Bernadete trouxe as bebidas e as pôs na mesa, alertando ao velho com os olhos para que se apressasse.

— Então, Victoria. Já visitou a praça? Ela fica esplêndida a essa hora. — O velho tentava propor um encontro, de forma sutil.

— Ah, senhor Richard. Por que não pulamos a conversa fiada e vamos ao que realmente importa?

— Do que está falando? — Perguntou, se fazendo de desentendido.

— Eu sei que você quer me levar para a cama. Estou certa, senhor Richard?

Não sabendo como responder à pergunta direta da mulher, o velho fica em silêncio.

— Nós podemos sair daqui e ir direto para a sua casa. — Victoria se levantou de seu assento e se aproximou do ouvido do velho, passando a mão pela sua coxa — Não é isso que você quer?

Cedendo à sedução da mulher, o homem responde:

— Sim, eu quero!

Entre sussurros e risos, Bernadete assistia a cena surpresa e um pouco enojada, aguardando ansiosa pelo encerramento daquela interação estranha.

O homem se levantou de seu assento e pôs a mão no bolso traseiro, ambas as mulheres perceberam que ele iria pagar a conta para irem embora. A jovem ficou feliz por finalmente poder fechar o estabelecimento, porém a reação da mulher foi completamente oposta. Ela pegou o pulso do homem, impedindo-o de tirar o dinheiro do bolso.

— Antes de irmos, tenho uma condição.

— Que condição?

A jovem atrás do balcão revirou os olhos e bufou.

— É algo que costumava fazer na minha cidade natal.

— Aqui chamamos de preliminares… — Passava a mão pelo braço da mulher.

— Bom, na minha cidade natal chamamos de “jogo”.

— Jogo? — O homem perguntou confuso.

— Sim. Jogamos um jogo, o ganhador tem direito a pedir tudo o que quiser e o perdedor deve cumprir o pedido.

A princípio o velho viu aquilo como uma brincadeira idiota, porém ao pensar mais afundo percebeu que o “pedir qualquer coisa” lhe seria útil mais tarde.

— E que jogo vamos jogar? — Concordou.

A senhora retirou um pequeno baralho de sua bolsa. A pilha era composta de apenas 4 cartas, cada uma de diferente cor e, provavelmente, diferente conteúdo. Havia um triângulo dourado na parte de trás de cada carta, parecendo ser uma logo de alguma marca ou algo do tipo.

Ela posicionou as cartas sobre o balcão, uma ao lado da outra, e indicou com o queixo para que Richard escolhesse uma das cartas.

Após alguns segundos de silêncio, ele indicou a carta amarela com o dedo indicador. Victoria puxou-a lentamente até a beira da superfície e levantou a carta, virando o conteúdo dela para si. Abriu um largo sorriso ao ver a carta que o velho escolheu e virou para que ele também pudesse ver sua frente.

Olhando para a carta, não foi capaz de identificar com precisão seu conteúdo. Assim como as costas do objeto, sua frente era completamente amarela. Porém continha um desenho branco no centro, simples e ocupando toda a carta.

— O que isso quer dizer?

— Isso, senhor Richard, é o jogo que você escolheu para jogarmos. O jogo da velha.

Reparando nos detalhes, e usando a dica que Victoria o dava, percebeu que o desenho realmente parecia com um jogo da velha vazio.

Pondo a carta de volta para o baralho, a senhora pegou um guardanapo e uma caneta de sua bolsa.

O que mais ela tem nessa bolsa?

Percebendo que os clientes ainda iriam demorar para saírem, Bernadete rendeu-se ao tédio de assisti-los e pegou seu celular. Assistia a vídeos bobos na internet, alternando a direção dos olhos entre a tela do celular e o casal de idosos à sua frente.

Terminando de desenhar o esboço do jogo no guardanapo, deu a caneta para o velho e disse:

— Você começa.

Richard

Pego a caneta das mãos de Victoria e penso onde devo marcar o primeiro xis — o símbolo que sempre usava quando jogava —. Faz anos que não jogo esse jogo, mas ainda consigo me lembrar dos truques que usava para vencer meus primos.

Começo a partida marcando a parte central do jogo e entrego a caneta para minha rival. Sem parar um segundo para pensar, ela marca o quadrado superior esquerdo. Fico surpreso com a destreza dela e um pouco preocupado. Victoria não parece ser o tipo de pessoa inconsequente que faz algo sem pensar, se ela fez sua jogada tão rapidamente, significa que tem algo planejado.

Pensando bem em meu próximo movimento, marco o quadrado inferior esquerdo. Novamente, sem enrolar, ela marca o quadrado superior direito. Já era de se imaginar que ela marcaria aquele quadrado, considerando que se não marcasse eu venceria no próximo turno.

Sendo minha vez de jogar, obviamente marco o quadrado central superior. Impedindo-a de marcá-lo e vencer a rodada. Consequentemente, ela marca o quadrado central inferior que me garantiria uma vitória mais tarde.

Agora não resta muito o que fazer. Marco o quadrado central direito, e ela impede a minha vitória marcando o quadrado central esquerdo. Sendo assim, a rodada termina com a vitória de nenhum de nós. A rodada termina em “velha”, como costumam dizer.

Ela sorri e pergunta:

— Segundo round?

— Claro! — Respondo.

Richard 0 X 0 Victoria

Desenhando uma nova tabela, uma nova rodada é iniciada. Desta vez deixei que ela começasse, marcando o quadrado central superior com um círculo. Em resposta, marco o quadrado central esquerdo.

Rapidamente, Victoria marca o quadrado central. Sua agilidade em escolher onde desenhar os símbolos me preocupa mais a cada turno. Marco o xis abaixo da última jogada dela, no quadrado central inferior, impedindo-a de vencer.

Demorando mais do que o normal, ela marca o quadrado superior direito. Rapidamente desta vez, marco o quadrado superior esquerdo impedindo novamente sua vitória. Parece que estou superando-a, mas ainda me preocupo pela estratégia.

Nunca fui o tipo de pessoa que pensa antes de fazer uma jogada. Sempre me baseei no placar atual para fazer minhas jogadas, enquanto meus oponentes pensavam na jogada seguinte e às vezes na jogada que eu provavelmente faria.

Essa ignorância que eu possuía me atrapalhava na maioria das vezes, me tornando uma presa fácil para os predadores mais espertos.

Marcando instintivamente o quadrado inferior esquerdo, desta vez impedindo minha vitória, ela me entrega a caneta com um sorriso. Não entendi o porquê do sorriso, era nítido que após meu turno a rodada daria “velha” como a anterior.

— Se continuarmos empatando, vamos ter que adiar o jogo. — Insinuei.

— Não se preocupe, estou apenas me aquecendo. — Ela me respondeu, com um olhar provocante.

Richard 0 X 0 Victoria

Pegando mais um guardanapo no interior do balcão, Victoria desenha uma nova tabela e deixa que eu comece a rodada.

Além da destreza e da falta de estratégia da minha parte, outra coisa me incomoda. Desta vez, ela começou a partida com um sorriso descarado no rosto. O tipo de sorriso de alguém que está prestes a fazer algo satisfatório para si.

Mas dessa vez vai ser diferente, eu vou ganhar a partida. Começo a rodada marcando com um xis o quadrado inferior central. Em resposta, a mulher marca com um círculo o quadrado superior direito.

— Dessa vez não vai dar empate! — Provoquei.

— Não, não vai dar. — Respondeu calmamente.

Marcando o quadrado central superior, já tornei a primeira linha da tabela impossível para que ela vença. Ela marcou o quadrado central, isso não me deixa surpreso considerando que se eu marcasse ele no próximo turno venceria. Até agora está tudo sob controle. Não sei como vou vencê-la, mas também sei que não vou perder desta vez.

Marco o quadrado superior… Não! Tenho que marcar o quadrado inferior esquerdo, caso contrário ela ganhará completando uma linha de círculos na diagonal. Ela ri disfarçadamente ao perceber minha quase auto sabotagem e marca o quadrado inferior direito.

Marco o quadrado superior esquerdo, impedindo novamente sua vitória a partir da linha diagonal. Como resposta, ela marca o quadrado central direito.

Não pude perceber até agora, mas ela ganhou a rodada. Completou uma linha com a coluna do canto direito. Mas como é possível ela vencer, mesmo depois de eu bloquear sua vitória duas vezes? Droga!

— Bom, você estava certo. Não terminou em empate.

Com um olhar convencido, pegou outro guardanapo no balcão e marcou um risco abaixo de seu nome. Aquele era o placar do jogo, marcando nossas vitórias e derrotas. Pelo visto, ela planejava jogar mais algumas partidas e, como não havia nenhum risco abaixo do meu nome, também não planejava sair dali tão cedo.

— Próxima rodada? — Perguntei.

Richard 1 X 8 Victoria

Quase uma hora se passaram e os idosos já haviam jogado muitas partidas. Victoria estava com mais pontos que Richard, que só possuía um ponto.

Por mais que tenha ficado feliz com sua primeira vitória, acredita que a senhora o deixou vencer ao perceber o desânimo no seu olhar e provavelmente por medo de ele desistir do jogo.

— Acho que já jogamos o suficiente para um dia, não acha? — O velho perguntou.

— Concordo, acho que já podemos ir.

Ao ouvir a fala de Victoria, a jovem — quase adormecendo sobre o próprio braço — logo largou o celular e tirou os fones.

— Vou fechar o fundo e volto para fechar a conta de vocês. — Disse a bartender, deixando o local.

O velho se levanta de seu assento cambaleando, pelo tanto de álcool que consumiu. A senhora também iria se levantar, mas antes lembrou de algo.

— Antes de ir, devemos ver quantos pontos de diferença tivemos, não acha?

A esta altura, o velho estava desinteressado por qualquer coisa que Victoria fazia ou falava. Entretanto, sabia que ele não sairia com ela dali até que terminassem aquele jogo.

— Claro! Vamos contar. — Respondeu o velho, voltando a se sentar em seu assento.

Pegando novamente a caneta em sua bolsa, a senhora começou a riscar os “pauzinhos” para contá-los.

— Um! — Exclamou a mulher, riscando o primeiro pauzinho.

Logo após Victoria terminar sua fala, o velho caiu no chão. Gritava de dor e agonizava no chão, se movendo para os lados em posição fetal enquanto segurava sua perna esquerda.

— O que é isso?! Minha perna! Minha…

— É, acho que o osso da sua perna quebrou.

O homem estava mais assustado com a calmaria da mulher diante daquele momento, do que com a quebra repentina de sua perna.

— Vamos ver qual será o próximo osso! — Gritou, com um sorriso bizarro no rosto. — Dois!

Desta vez o braço esquerdo do velho se virou para trás, exercendo uma ação que não era possível de se fazer normalmente. Aparentemente os ossos de seu braço também se quebraram.

— O que você está fazendo?! — O homem perguntava perplexo para a mulher, que continuava sentada contando os pontos.

— Três!

Algo no estômago do velho se quebrou, a mulher pôde ouvir o som de longe. A cada número que a mulher contava, mais o homem se contorcia de dor. Ele não sabia como ou porquê, mas sabia que de alguma forma a senhora o estava machucando. Chegando a esta conclusão, implorou por sua vida.

— Por favor, pare! Só… Pare!

— Shiu! — Sussurrou a mulher, com o dedo indicador na frente dos lábios. — Está atrapalhando a minha contagem.

Virando-se para o lado oposto em que a mulher estava, o velho viu a porta. Ela estava a apenas alguns metros dele, e por mais que não conseguisse se levantar ou muito menos andar, estava determinado a alcançar a porta e sair dali. Usando todas as suas forças e os ossos que lhe restaram, o homem rastejava até a porta.

Vendo o esforço de Richard ao tentar escapar, a mulher apenas riu.

— Quatro! — Exclamou novamente.

Algo em suas costas se quebrou, impedindo-o de se mover. O velho não era capaz nem mesmo de mexer a ponta dos dedos, fazendo-o entrar em um desespero inevitável.

— Como se sente?

— Eu não sinto nada! Meu corpo todo… O que você fez?! — Gritou o homem, enfurecido e assustado.

— A medula espinhal… Esse é o pior osso para se quebrar.

Não podendo mais se mexer, o homem já havia desistido de escapar. Estava deitado de bruço no chão, chorando descontroladamente.

— Por que você está fazendo isso? Eu não te fiz nada!

— Não é o que você fez, mas o que deixou de fazer.

O homem olhava confuso para a mulher.

— Você não me ganhou. Muito pelo contrário, você perdeu vergonhosamente. Sendo assim, segundo as regras do jogo que você concordou, eu posso pedir o que quiser.

— E o que você quer? Me torturar? É isso?

— Não. — Respondeu a mulher com um sorriso — A tortura é apenas uma diversão passageira. O que eu quero é mais precioso e prazeroso do que isso. Eu quero a sua alma. E adivinha? Você já me entregou ela quando perdeu o jogo. Eu estou apenas pegando o que me pertence.

O velho congelou ao ouvir o que a mulher queria. Não sabia como reagir ao que acontecia à sua volta, não conseguia distinguir o que era real do que era falso.

Talvez a bebida esteja me fazendo ver coisas.

— Olha, eu não sei o que está acontecendo ou como você está fazendo o que está fazendo. Mas se você me deixar ir, eu prometo não contar para ninguém.

Ao ouvir Richard, a mulher revirou os olhos e deu um último gole em sua bebida.

— Você quer dinheiro? É sobre isso que se trata, né? Eu não tenho dinheiro, você veio atrás do cara errado. Pode perguntar para qualquer um na rua, todos sabem que eu estou devendo todos os bares de Vêneto.

— Sabe? Vocês humanos me dão nojo. — Comentou, interrompendo o homem — Passam a vida fazendo coisas que o prejudicam e deixando de fazer coisas que querem. Tudo isso pra que? Diversão, medo, luxúria? Vocês são patéticos.

— Você é maluca! — Gritou o velho.

— É, talvez eu seja — Respondeu, olhando para ele. — E essa maluca cansou de jogar… Oito!

Gritando a sua pontuação final, riscou todos os pauzinhos restantes no guardanapo. O corpo do homem se debateu no chão repetidas vezes, resultado dos múltiplos ossos se quebrando ao mesmo tempo. Mas seus gritos foram silenciados com a última quebra de ossos, o de seu pescoço.

Nesta hora, Bernadete volta para o balcão após fechar a porta dos fundos e vê Richard jogado no chão. A jovem corre até o corpo, tentando sentir o pulsar de seu coração. Sem respostas, ela começa a chorar com o velho em seus braços.

Levantando de seu assento, a mulher para ao lado da bartender e levanta seu queixo com o dedo. A garota olhava para a mulher com medo estampado nos olhos, seu coração acelerou e seu corpo tremia ao sentir o toque gelado da mulher que acabou de assassinar um homem. Lágrimas escorriam de seus olhos ao perceber que seria a próxima vítima.

Olhando nos seus da jovem, a mulher diz:

— Coloque as bebidas na conta dele, okay?

Dito isso, a senhora anda em direção à porta. A jovem continuava com o queixo levantado e olhando para o teto, paralisada pela presença da mulher. Ao ouvir o segundo toque do sino, indicando que a mulher havia deixado o estabelecimento de vez, a garota expirou todo o ar que armazenava em seus pulmões ao sentir o toque da senhora. Ainda em choque, a garota pegou o celular no bolso e ligou para a emergência.

Andando lentamente pela rua, apreciava a paisagem à sua volta. Porém, sua atenção é roubada pelo barulho feito por um ônibus vindo da rua a sua frente. Ao passar ao lado do ônibus, pôde ouvir o grupo de jovens cantarem uma música aos berros, provavelmente americana, e dançarem na parte de trás do veículo.

O ônibus passou pela senhora em direção ao fim da rua e seguiu para a subida de um morro que levava para uma estrada isolada do resto da cidade. A placa no pé do morro indicava que o caminho levaria os viajantes para uma pousada, localizada no topo do morro.

— Isso é interessante. — Disse a mulher, andando até o morro e subindo-o.

21. März 2021 19:20 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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