Com a mente mais leve e fluida, sentou-se num dos bancos de cimento do colégio. Voltou a raciocinar sobre o que era mais provável estar acontecendo naquele lugar — ou com ele...
— Muito bem: eu não uso drogas, então aquilo não era uma alucinação — começou ele. — Eu não bebo. Por isso, obviamente, não estou bêbado...
Denny prosseguiu citando as variantes para ver se chegava à uma conclusão por eliminação. Ou então à um denominador comum que confirmasse, ou não, a tese do seu Alter ego — ou de delírio da sua cabeça...
— Também não pareço estar dormindo — nem muito menos estou no DP... "Bem, podia ser a falta dos tais 'remédios', citados pela Mary e pelo Minhoca... Afinal, ele havia encontrado vestígios deles em casa!...", pensou mais uma vez naquela tese.
Entretanto, mesmo que ele os tivesse encontrado em seu banheiro, Denny ainda não aceitava a ideia de tomá-lo porque não conseguia se lembrar.
— …De igual modo, não acho que estou em coma ou morri... Não que me lembre... Não me recordo de ter sofrido qualquer acidente no porão...
— “Talvez tenha tido um infarto...” — sugeriu sua Contraparte sua teoria quase, em tom irônico.
“Será que ele teve um ‘treco’ e morreu naquele subsolo?...” — suspeitou então o Denison, temeroso, considerando aquela tese.
—“Bem, se você está morto e aquilo ali é a antessala do pós-vida — ou do pós-morte: de que parte do Além seria? Do Céu ou do Inferno?...” — sua Contraparte imaginária indagou, parecendo brincar com o estranho evento.
No entanto, após olhar mais atentamente tudo, em redor e derredor, começou a cair-lhe a ficha: "As pessoas ali, assim como o ambiente, eram tão reais quanto ele mesmo”, ele precisou admitir.
Olhando pra cima, percebeu que haviam estrelas brilhando, nuvens no céu, a lua... O clima estava quente e abafado, típicos daquela época na região. Todavia, uma leve brisa noturna amenizava a sensação de calor:
“Aquelas coisas não podiam ser virtuais ou espirituais — pensou consigo próprio. — Ele respirava, sentia cheiros e escutava sons... E parecia estar consciente e no seu próprio corpo — não numa projeção astral, ou num ambiente digital...”
Mesmo após constatar a aparente materialidade daquele ambiente onde subitamente se achou, Denny só não conseguia afirmar se ele encontrava-se em outra dimensão, Realidade Paralela; dentro daquele vídeo; ou realmente no passado dela... (...)
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