maximus-avlis Mr. Maximus

Um jovem-adulto em dúvida sobre a sua sexualidade recebe orientações do seu professor, no ensino médio. Desde o dia que ouviu as conversas de seus colegas de escola no banheiro, vários questionamentos ficaram em sua mente, até o dia que conversou com o seu professor de Matemática, sua vida nunca mais foi a mesma. Desde então, começou uma jornada em sua descoberta com personagens marcantes em sua vida.


LGBT+ Nur für über 21-Jährige (Erwachsene).

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Primeira Lição

Eu não era uma pessoa que chamava atenção. Ao contrário, sempre quando começava a conversar, puxar um papo, as pessoas se afastavam, parecia que eu tinha uma doença, um vírus mortal. Talvez eu tivesse mesmo se ser nerd for uma doença, eu estou desde a infância. Mas, eu pensava que por estar no grupo dos que tem habilidades diferenciadas seria mais aceito em qualquer grupo, na escola ou em qualquer lugar, mas comigo foi ao contrário. A não ser, claro, quando precisavam de ajuda, o que era bastante comum. Eu não recusava um pedido, pois sempre pensava que pudesse mudar a minha sorte e ter uma chance algum dia de fazer parte de um grupinho escolar. Fora os meus pais e professores, ninguém mais queria a minha companhia. E os meus pais haviam decidido n]ao apressarem os meus estudos, ou seja, eu teria que terminar o curso normal, mesmo que alguns coordenadores não quisessem.

Não tinha namoradas. Aliás, eu nunca tive uma namorada sequer e não me importava, mesmo quando meninas de todas as formas de beleza me procuravam para fazer um exercício eu não me interessava com nenhuma. Os garotos ficavam bravos comigo e achavam o meu comportamento suspeito. Era assim que eles comentavam.

Um dia eu ouvi no ensino fundamental, enquanto eu estava em uma das cabines do banheiro e, depois, no ensino médio, também no banheiro masculino a mesma história, porém com palavras diferentes, claro e que me fez repensar em toda a minha vida.

[Leandro]

- Você viu aquele cara?

[Marcos]

- Quem? O nerd?

[Leandro]

- Pois é meu... ele é muito estranho.

[Marcos]

- Estranho não cara, ele é homossexual. Isso eu percebi desde quando a gente estudava no ensino fundamental.

[Leandro]

- Putsss... eu bem que desconfiava. Ele deu em cima de você?

[Marcos]

- Não precisa dar em cima cara, basta ver o jeito dele.

[Leandro]

- Se for por causa de jeito ele não dá mancada de ser gay.

[Vitor]

- É verdade. Acho que ele tá mais para gay.

[Leandro]

- E qual a diferença?

[Vitor]

- Sei lá... não sei dizer muito bem. Mas que tem diferença, tem. Acho que o gay é como o Clodoaldo da novela, Fina Estampa.

[Leandro]

- Que novela cara? Virou noveleiro agora?

[Vitor]

- Tá me estranhando Leandro. Qual é cara?

[Leandro]

- Fala aí especialista.

[Vitor]

- Fala sério cara, eu não sei, não sou especialista. Mas se ele não age como o Clodoaldo ele é homossexual.

[Leandro]

- O que você acha Marcos? Por que você ficou calado cara?

[Marcos]

- Acho melhor a gente parar de falar desse cara. Sem futuro essa conversa.

[Vitor]

- Também acho.

[Marcos]

- E aí? Vamos jogar hoje à noite?

[Leandro]

- Bora. Chama o professor de Matemática....kkkkkk

[Marcos]

- Cara, eu tô ferrado nessa matéria.

[Leandro]

- Peça ajuda ao Crô..

[Marcos]

- Qual é a tua cara, já não falei para ...

[Leandro]

- Beleza, beleza. Desculpa aí.

[Marcos]

- E tem mais. O professor vai ser substituído. Se o outro professor for carrasco como o Durval estou ferrado mesmo, não vou entrar na faculdade.

[Vitor]

- Ele vai sair?

[Marcos]

- Já saiu. Acho que na semana que vem já chega o outro.

[Leandro]

- E o que aconteceu?

[Marcos]

- Tirou folga, ou licença.. sei lá. Belê?

[Leandro]

- Belê.

[Vitor]

- Belê.

[O sinal tocou]

- Putsss.. este intervalo está cada vez menor.

[Sorrisos]

Eu ainda dentro da cabine escutei tudo. Minha mente estava atordoada porque eu nunca tinha pensando nisso. “Será que sou gay, ou homossexual? Como posso ficar sabendo? Para quem devo perguntar? Para os meus pais? “

Minha mente parecia uma panela de pressão quase a estourar. Voltei para a sala, seria as duas últimas aulas da sexta-feira e o meu fim de semana prometia.

Passei todo o final de semana pesquisando e me perguntando a respeito se eu era ou não. Teve festa na casa dos meus primos e resolvi olhar para as meninas e meninos. Até aí tudo bem.

Quando cheguei em casa, resolvi me masturbar. Comecei a pensar na garota mais linda que vi na festa. Nada funcionou. Então pensei em um menino que fez o papel de Dom Juan na festinha. Senti um calor em mim e meu membro se manifestou. Eu não aceitei e de imediato parei com aquela palhaçada. Aproveitei que a minha mãe ainda estava com o meu pai na varanda e fui até ao banheiro deles. Tomei um calmante, deitei e apaguei.

[Segunda-Feira]

- Albertinho.

Ouvi a minha mãe me chamando para ir à escola. Eu estava atrasado. Seria a primeira vez na minha vida que me atrasaria em alguma aula.

[Sala de aula]

Após ter assinado o documento de atraso, fui para a sala no segundo horário. Olhei pelo vidro pequeno que ficava na porta da minha sala, era o novo professor de matemática que os garotos haviam falado.

“Caramba... justo no primeiro dia?”

- Com licença professor.

- Você é?

- Alberto.

- Alberto. Entendi.

Risos ecoaram .. “Aê Alberto. Enfim virou humano. Chegou atrasado.”

Não me importei com as falas e sentei no meu lugar de sempre.

- Então quer dizer que eu sou o sortudo?

- Como professor?

- Eu disse que sou o sortudo. Pelo que a turma me falou você nunca se atrasou um dia.

- Desculpe professor, eu ... eu..

Eu não conseguia levantar a cabeça, olhar para o professor com tanta vergonha. E, de repente, eu vi pés se aproximando de mim, e, bem perto do meu ombro estava um homem com uma calça jeans, com um zíper um pouco aberto. Senti novamente meu membro se movimentar e logo o cobri com o meu caderno, pois a minha mochila estava no chão.

- Sr. Alberto, o senhor pode me acompanhar?

Levantei os olhos e ele estava olhando para o meu caderno. “Será que ele percebeu alguma coisa?”

[Corredor da escola]

- Parece que você está com um problema.

- Eu? Com problema professor? Não.. eu... eu

- Você tem quantos anos?

- Dezessete.

- Tem namorada?

- Não.

- Já teve?

- Não.

- Gosta de alguém?

- Não.

- Você só vai responder ‘não”?

Fiquei em silêncio.

- Você gosta de homens?

Levantei a minha cabeça com os olhos assustados para o meu professor.

- Pelo que vejo, agora tenho um “sim”.

Como aquele homem, sem ao menos me conhecer, de imediato já inicia um diálogo tão novo, assustador e preocupante comigo?

- Não se preocupe. Ninguém saberá, mas você não precisa ficar com vergonha.

- Mas.. mas.. eu não sei se..

- Se gosta de homens?

- Isso.

- Você já beijou alguma garota?

- Não.

- Bom, antes que se inicie as respostas com um “não”, eu vou lhe dizer. Eu também era assim como você, até fazer a escolha certa, eu admiti que eu gostava de rapazes e assim, a minha vida.. bom.. não ficou fácil, pois existe muito preconceito, mas na minha mente tudo ficou mais tranquilo. Sugiro que você faça o mesmo e pare de se torturar. Eu não sei o que falaram, ou se falaram, mas eu digo a você que se quiser conversar a respeito desse assunto, eu ficarei aqui somente essa semana para cobrir o meu colega de trabalho. Se você gostar de meninas. Ok. Se não gostar. Também está ok. Entendeu Sr. Alberto?

- Obrigada, mas eu ...

- Não precisa falar nada. Eu só estou me colocando à disposição. Se quiser conversar com outra pessoa, também fará bem a você. Ok?

- Ok

- Vamos voltar para a sala. Tenho que continuar com a aula.

[Sala de aula]

Tudo voltou ao normal. O professor que ainda não sabia o nome colocou ordem na turma, lecionou perfeitamente e passou a tarefa. Eu o veria mais três vezes na semana. Não sei como seria, mas eu teria que me encarar e o encarar, também.

[Quarta-feira]

Às quartas-feiras a minha turma tinha somente um horário com o professor Marcelo, o substituto do professor Durval. Eu não conversei com ele, fiquei com vergonha, mas depois de pensar muito, resolvi que naquele dia eu tentaria puxar o assunto com ele. Depois da aula que era no terceiro horário, antes do intervalo, eu fui até ele e disse, disfarçadamente, que eu queria conversar. Ele falou:

- Ok. Sente-se.

- Aqui?

- Sim. A turma não fica dentro da sala, esqueceu?

- Professor Marcelo, eu.. eu..

- Tchau profe... – uma aluna disse a ele.

- Tchau Marcela.

A menina parecia que ia se derreter em cima dela. Fiquei com sentimentos diversos a respeito daquela atitude. Afinal de contas, ele era um professor.

Depois que todos saíram eu perguntei:

- O senhor não disse que...

- Sim. Eu gosto de homens, mas eu sou professor, um ser humano, e devo tratar bem a todos. A minha preferência não me torna mal-educado.

- Mas...

- Sim. Eu já experimentei e não gostei. Não é minha praia. Por isso perguntei a você, se já tinha alguma experiência.

- Não, eu não tenho. Devo experimentar?

- Às vezes não é preciso. Quando uma pessoa não se sente à vontade com o pensamento, isso fica muito claro. Você se imagina com alguém?

- Alguém como?

- Com uma mulher, ou com um homem.

- Eu não gostei da ideia de ficar com uma mulher.

- Então Alberto, você já está meio caminho andado, mas quem sou eu para lhe alguma coisa. Eu não quero dizer, aconselhar, impor que você seja homossexual. Você tem que escolher. Entendeu?

- Entendi professor.

- Eu vou embora na sexta-feira. Espero que possamos ter contato, se você quiser, claro.

- Sim. Mas ..

- Eu tenho namorado, não posso lhe ajudar com isso, você terá que descobrir de outra forma.

- Ok.

- Bom, agora eu vou pegar o restinho do meu intervalo para beber um cafezinho. Aproveite também e vá fazer um lanche e não preencha a sua mente com esse assunto, você precisa ficar focado nos seus estudos. Já sabe qual faculdade fará?

- Sim.

- E?

- Matemática.

- Mais um colega. Parabéns.

Ele se levantou e eu também. Ele me abraçou e eu não queria largá-lo, parecia que todos os meus problemas iam embora com ele, mas ele percebeu o meu aconchego e se afastou.

- Eu disse a você que eu não sou o seu ponto de referência. O único conselho que lhe dou é: aceite-se como você é, e enfrente o mundo com a cabeça erguida, mas sempre respeitando a opinião dos outros para que elas possam também respeitar a sua. Ok?

Passou a mão na minha cabeça e saiu.

[Cantina]

- Uma Coca por favor?

[Sexta-Feira]

Último dia com o professor Marcelo, seria nos dois últimos horários e eu estava ansioso para vê-lo. Eu sabia que não podia alimentar nenhum sonho com ele, mas eu já me sentia muito mais à vontade com a possibilidade de não gostar de meninas. Estava próximo o meu aniversário e eu queria dar de presente para mim, a minha decisão.

[Banheiro]

Marcos estava usando o banheiro quando eu cheguei. Ele não me importunou. Quando eu ia usar o mictório eu o vi se afastando de mim. Deixei pra lá, isso era normal.

[Sinal tocando]

Terminei, lavei as mãos e quando atravessei a pilastra que separava a

porta do banheiro aos mictórios lá estava Marcos.

- O que você ficou conversando com o professor naquele dia?

- Nada.

- Nada?

- Nada. – repeti.

- Eu acho que não foi nada, aliás, foi tudo. Eu fiquei sentado na perto da porta, fingindo estar esperando o professor. – Sorriu.

Engoli seco. Agora a minha vida ia começar, como o professor Marcelo havia dito, mas eu tinha que enfrentar a todos. Eu ainda não sabia ao certo o que realemente queria, mas eu teria que ser forte com as investidas, irritações, agressões e piadas de algumas pessoas.

- Você ainda não sabe o que é? O que quer?

- Não Marcos, eu não sei. E qual o problema?

De súbito ele foi para cima de mim e me tascou um beijo, me empurrando para a primeira última cabine do banheiro. O seu beijo era forte, intenso e gostoso. Eu não tive reação, mas ele sim. Dentro da cabine, enquanto me beijava, passou a sua mão no meu membro. Ele estava ereto. Afastou a sua boca da minha, sorriu e voltou a me beijar. Abriu o zíper e devagar desceu até ele. Marcos o chupou e eu não sabia o que fazer. O seu movimento com a boca era tão gostoso que me deixou louco que gemi. Ele subiu rapidamente e colocou a sua mão na minha boca e disse:

- Shiii.... – deu uma risadinha. – Está gostando?

Balancei a cabeça afirmando e ele voltou ao que estava fazendo. Me chupou com tanta delicadeza e ao mesmo tempo com tanto tesão, e, de repente, eu coloquei a minha mão na minha boca. Eu estava gozando. Estava gozando na boca do Marcos.

[Respiração ofegante]

- Agora você sabe do que gosta.

- Marcos, eu.. eu...

- Sim, eu também gosto e sempre quis fazer isso com você, mas isso vai se repetir, eu tenho um nome a zelar. Ok?

Ele se afastou de mim, averigou se alguém estava vindo, pegou um chiclete no bolso da calça dele, colocou na boca e novamente me disse:

- Isso não vai se repetir. Agora, eu vou sair e depois você sai.

- Marcos...olhe para a sua calça.

- É cara... eu vou dar um jeito nisso. E qualquer coisa, eu fiquei com tesão por uma mulher. – esquece o que aconteceu aqui. Belê?

- Belê.

[Sala de aula]

Entrei na sala, atrasado, desconfiado e novamente a turma começou a zombar. Marcos estava no grupo de zoação. Eu não me importei. Eu estava tão leve que somente queria apreciar aquela sensação.

Depois da aula de Português, o professor Marcelo entrou e ministrou as suas horas naquela escola, no último horário. Eu não falei com ele, as meninas não saiam de cima. Ele realmente era muito bonito e muito sedutor, mas antes que minha mãe fosse me buscar dei um jeito de ir à sala dos professores, o chamei.

- Pois não Alberto?

- Eu sei o que quero.

- Que bom. E como soube?

- Eu não posso lhe contar.

- Não pode? Ok.

- Nunca mais nos veremos professor?

- Espero que sim Alberto. – Piscou para mim, e sorriu.

27. August 2020 11:42 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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